Mesmo em meio à tragédia, as cidades atingidas pelas cheias têm sido alvos de saques e ameaças, especialmente às embarcações usadas nos resgates e nos comércios locais. A Defesa Civil do Estado, embora não tenha números de ocorrências, afirma que medidas estão sendo adotadas, tanto pela Brigada Militar quanto pela Polícia Civil.
Na Capital, o comandante-geral da Guarda da Municipal de Porto Alegre, Marcelo do Nascimento Silva, destacou que a maioria do efetivo está voltado para o apoio e resgate dos desabrigados: “Mas, é claro que nós mantemos um número de pessoas para poder cuidar do patrimônio público e auxiliar na segurança”.
De acordo com ele, na segunda-feira (6) a cidade recebeu apoio da Guarda Civil Municipal (GCM) de São Paulo, “para ajudar nos salvamentos e fazer o patrulhamento lá nos prédios e espaços públicos municipais na área central”.
A capital paulista contribuiu com três barcos e 12 GCMs. O efetivo local conta com 240 guardas envolvidos diretamente no auxílio à população nas ruas e nos abrigos. E essa mobilização não tem data para encerrar. O comandante garante que, “enquanto tiver alguém que precise ser resgatado, a gente vai continuar com o trabalho aqui”.