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Publicada em 06 de Maio de 2024 às 22:08

Porto Alegre tem 23 casas de bombas e apenas quatro estão em operação

Prefeito explica que desligamento ocorreu pela energização da casa de bombas, que ocasionou um choque elétrico em um funcionário

Prefeito explica que desligamento ocorreu pela energização da casa de bombas, que ocasionou um choque elétrico em um funcionário

THAYNÁ WEISSBACH/JC
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Osni Machado
"Quero tranquilizar a população, não houve rompimento de diques, nem rompimento dos portões de proteção da avenida Mauá. O que houve foi o desligamento de uma casa de bombas", explicou o prefeito Sebastião Melo, nesta segunda-feira (6). O desligamento, segundo Melo, foi motivado pela energização da casa de bombas, que ocasionou um choque elétrico em um funcionário.
"Quero tranquilizar a população, não houve rompimento de diques, nem rompimento dos portões de proteção da avenida Mauá. O que houve foi o desligamento de uma casa de bombas", explicou o prefeito Sebastião Melo, nesta segunda-feira (6). O desligamento, segundo Melo, foi motivado pela energização da casa de bombas, que ocasionou um choque elétrico em um funcionário.
Melo informou que o sistema foi desativado preventivamente para evitar mais acidentes no local e que este fato foi comunicado a ele depois do ocorrido. As águas que passaram a inundar ruas dos bairros Cidade Baixa e Menino Deus, conforme informação do prefeito, vem de áreas que estão alagadas no centro da cidade.
O Teatro Renascença, localizado na avenida Érico Veríssimo, que estava sendo utilizado para fazer a triagem das pessoas desalojadas e vindas de outras regiões, teve de ser evacuado e passar a operar no ginásio Geraldo Santana.
Melo salientou que, no momento, trabalha com dois focos, um deles voltado ao alagamento, com resgate de pessoas e amparo em abrigos, e o segundo, em relação ao abastecimento. Ele tratou de tranquilizar os cidadãos da Capital, porém, a situação das casas de bombas é muito complicada neste momento. "Das 23 casas de bombas existentes, apenas quatro estão em operação", relatou. Ainda durante a coletiva, foi comunicado ao prefeito que a casa de bombas número 12 havia parado de funcionar.
"Então, as casas de bombas, na sua grande maioria, deixaram de funcionar e, portanto, levou ao alagamento". Ele disse que essa região é abastecida por cinco casas de bombas, uma no Parque Marinha do Brasil, uma ao lado da Polícia Federal (av. Ipiranga), outra na Rota das Cuias (número 16) e ao lado do Teatro Renascença (número 15), na avenida Érico Veríssimo. Destacou que não é o caso de se estabelecer alarmismo. "As casas de bombas foram desligadas por causa de choques elétricos, como o que ocorreu na Rota das Cuias, fato que foi uma situação emergencial".
O prefeito disse que a casa de bombas 16 estava captando as águas do Centro de Porto Alegre e bombeava de volta para o Guaíba e com o desligamento, às 11h30min, desta segunda-feira, fazendo a água subir o seu nível e, deste modo, começou a se espalhar por outras regiões da Capital.
 

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