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Publicada em 04 de Abril de 2024 às 15:28

Hospitais de Porto Alegre seguem com superlotação

No Hospital Nossa Senhora Conceição, a emergência estava com 78 pacientes e restrita a casos graves

No Hospital Nossa Senhora Conceição, a emergência estava com 78 pacientes e restrita a casos graves

EVANDRO OLIVEIRA/JC
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Cláudio Isaías
Cláudio Isaías Repórter
Os hospitais de Porto Alegre, que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS), seguem operando acima da sua capacidade. Nesta quinta-feira (4), as emergências dos hospitais de Clínicas, Santa Casa e Conceição, que pertence ao Grupo Hospitalar Conceição (GHC), seguiam superlotadas. Na emergência adulta do Clínicas, 133 pacientes estavam na unidade. Porém, a administração do hospital informou que não havia restrições no atendimento. No setor de pediatria, foram colocados 28 pacientes.
Os hospitais de Porto Alegre, que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS), seguem operando acima da sua capacidade. Nesta quinta-feira (4), as emergências dos hospitais de Clínicas, Santa Casa e Conceição, que pertence ao Grupo Hospitalar Conceição (GHC), seguiam superlotadas. Na emergência adulta do Clínicas, 133 pacientes estavam na unidade. Porém, a administração do hospital informou que não havia restrições no atendimento. No setor de pediatria, foram colocados 28 pacientes.
Na Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, a emergência SUS segue operando com restrição de atendimento devido a superlotação. Nesta quinta-feira, 59 pacientes estão em observação para 28 leitos contratualizados, o que representa 210% de superlotação do espaço. No Hospital Nossa Senhora Conceição, a emergência está restrita a pacientes graves e estava com 78 pacientes hospitalizados.
Uma reunião na noite de quarta-feira (3) entre os gestores das secretarias estadual e municipal de Saúde de Porto Alegre discutiu ações para melhorar o fluxo da rede hospitalar da Capital. Uma das propostas é que, quando possível, pacientes de outras cidades que estejam em hospitais de Porto Alegre passem a ser atendidos em seus municípios de origem. "Vamos ter que contar com o apoio dos municípios de origem para que os casos possam retornar depois de passar por um hospital de complexidade maior, desde que tenham condições de voltar”, explicou a diretora do Departamento de Regulação Estadual (DRE), Suelen Arduin.
A secretária adjunta da Secretaria Estadual da Saúde, Ana Costa, disse que a ideia é buscar soluções para desafogar a rede hospitalar do município. Entre os pontos sugeridos na reunião, estão a organização do transporte de pacientes, o uso de uma ferramenta comum pelo Estado e pelo município para a definição do destino dos pacientes, dando mais celeridade ao processo de encaminhamento, bem como a elaboração de uma plataforma similar para os serviços de emergência da Região Metropolitana e outros procedimentos técnicos.
O secretário municipal da Saúde, Fernando Ritter, afirmou que a medida de direcionar os pacientes para o município de origem ou para mais perto da sua cidade vai ajudar a desafogar o sistema de saúde na Capital. Ritter citou o exemplo da UPA Moacyr Scliar que tinha 20 pessoas - 15 pacientes de Alvorada; um de Balneário Pinhal; um de Cachoeira do Sul; um de Viamão; um de Gravataí e um de São Leopoldo. "São pacientes que estavam aguardando leito em Porto Alegre, mas que podiam ser atendidos nos seus municípios de origem" destaca.
Conforme Ritter, a ideia é evitar a vinda de pessoas do Interior do Estado que poderiam ser atendidas nas suas cidades e também realizar a transferência de pacientes de média complexidade para os seus municípios de origem. Uma nova reunião para dar continuidade à elaboração do plano ocorrerá na próxima segunda-feira (8), na Regulação Estadual. 

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