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Publicada em 03 de Abril de 2024 às 16:37

Rio Grande do Sul confirma mais três mortes por dengue; total de óbitos chega a 50

No total, são 50 óbitos no RS e 42.084 casos confirmados

No total, são 50 óbitos no RS e 42.084 casos confirmados

CRISTINE ROCHOL/PMPA/DIVULGAÇÃO/JC
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O Centro Estadual de Vigilância em Saúde do Rio Grande do Sul confirmou a morte de mais três pessoas por dengue. O Estado apresenta, no momento, 80.329 notificações da doença. Destes, 42.084 são casos confirmados. O total de óbitos já soma 50 pessoas. As informações foram publicadas pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) em suas redes sociais na terça-feira (2).
O Centro Estadual de Vigilância em Saúde do Rio Grande do Sul confirmou a morte de mais três pessoas por dengue. O Estado apresenta, no momento, 80.329 notificações da doença. Destes, 42.084 são casos confirmados. O total de óbitos já soma 50 pessoas. As informações foram publicadas pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) em suas redes sociais na terça-feira (2).
Foi confirmado o óbito de um homem de 80 anos, residente de Três Passos, no dia 11 de março, e de outro de 89, no dia 25 de março, em Vicente Dutra. Também houve outro óbito, de uma mulher de 23 anos, em Santa Rosa, no dia 19 do mês passado. Desses, todos possuíam comorbidades.
A cidade de Três Passos, segundo dados da SES, tem 6.892 casos prováveis a cada 100.000 habitantes. Já Vicente Dutra possui 4.631, enquanto Santa Rosa tem 8.202 casos prováveis para cada 100.000 habitantes.
O órgão orienta que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas, para evitar o agravamento da doença e a possível evolução para óbito. Os principais sintomas são:
  • febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias;
  • dor retroorbital (atrás dos olhos);
  • dor de cabeça;
  • dor no corpo;
  • dor nas articulações;
  • mal-estar geral;
  • náusea;
  • vômito;
  • diarreia;
  • manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira.

Cuidados Básicos

A Secretaria explica que medidas de prevenção à proliferação e circulação do Aedes, com a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos, assim como eliminação dos objetos com água parada são ações que impedem o mosquito de nascer, cortando o ciclo de vida logo na fase aquática.
Segundo a SES, para ajudar a eliminar os criadouros, é necessária uma ação semanal nos locais que podem acumular água. O ciclo de vida do mosquito, do ovo até a fase adulta, leva de sete a dez dias. Então, se a verificação for realizada uma vez por semana, é possível interromper o ciclo e evitar o nascimento de novos mosquito. São ações que podem ser tomadas:
  • Vedar totalmente caixas d'água;
  • limpar calhas, retirando folhas e sujeira, para evitar acúmulo de água;
  • limpar ralos e aplicar tela para evitar a formação de criadouros;
  • limpar bandejas de ar-condicionado ou descartá-las;
  • vedar totalmente galões, tonéis, poços, latões e tambores, inclusive aqueles usados para água de consumo humano;
  • esticar lonas para evitar acúmulo de água;
  • tratar piscinas e fontes com produtos químicos específicos;
  • guardar, em locais cobertos, objetos como pneus;
  • armazenar garrafas vazias com a boca para baixo;
  • virar baldes com a boca para baixo;
  • tampar vasos sanitários fora de uso ou de uso eventual, renovando a água semanalmente;
  • esvaziar os pratos dos vasos de plantas ou preenchê-los com areia;
  • esvaziar a água acumulada na bandeja da geladeira;
  • esvaziar a água acumulada semanalmente de algumas plantas, como espada-de-são-jorge e bromélias (que podem acumular água entre as folhas).
A pasta ressalta também que o uso de repelente é recomendado para maior proteção individual contra o Aedes aegypti.

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