Os casos de dengue até o dia 31 de março em Porto Alegre já superam os números atingidos no mesmo período no ano passado. Segundo o Boletim Epidemiológico divulgado nesta terça-feira (2) pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS), a Capital tem 1.263 casos confirmados de dengue em 2024, contra 611 no mesmo período do ano passado.
Dos casos confirmados até o dia 30 de março, 1.099 foram contraídos na cidade (autóctones), 132 importados (infecção fora da cidade) e 32 não têm local de infecção determinado. Nos três primeiros meses de 2024, 13.020 ocorrências suspeitas foram notificadas à Equipe de Vigilância de Doenças Transmissíveis da SMS, com 1 1.409 notificações. Uma morte já foi confirmada em decorrência da dengue em Porto Alegre.
O Boletim Epidemiológico número 13 mostra que a faixa etária dos 21 a 30 anos tem 18,2% e a maior proporção dos casos confirmados. Em relação ao sexo, as mulheres são a maioria dos pacientes, com 54,5%. Febre (90,4%), seguidos por mialgia (dor no corpo), cefaleia (dor de cabeça) e náuseas foram os principais sintomas relatados.
A dengue está espalhada por toda Porto Alegre, com maior incidência nos bairros São João, Higienópolis e Pedra Redonda (mais de 300 casos por 100 mil habitantes). Os bairros São Geraldo, Teresópolis, Santa Cecília, Agronomia, Restinga, Ipanema e Auxiliadora tiveram aumento dos casos da doença.
Em 44 dos 46 bairros monitorados com armadilhas para capturar o mosquito transmissor da dengue, foi registrada alta ou muito elevada infestação pelo Aedes aegypti. O nível foi considerado crítico entre os dias 24/03 e 30/03, com 755 fêmeas de Aedes aegypti capturadas em 377 armadilhas das 857 vistoriadas. Diante desses números, o boletim reforça a necessidade de ações como a atuação sobre os reservatórios de mosquitos em cada região, como a exposição do lixo e plantas às chuvas e acúmulo de água, bem como os depósitos fixos, como ralos, caixas d’água não vedadas e piscinas não tratadas.
A dengue está espalhada por toda Porto Alegre, com maior incidência nos bairros São João, Higienópolis e Pedra Redonda (mais de 300 casos por 100 mil habitantes). Os bairros São Geraldo, Teresópolis, Santa Cecília, Agronomia, Restinga, Ipanema e Auxiliadora tiveram aumento dos casos da doença.
Em 44 dos 46 bairros monitorados com armadilhas para capturar o mosquito transmissor da dengue, foi registrada alta ou muito elevada infestação pelo Aedes aegypti. O nível foi considerado crítico entre os dias 24/03 e 30/03, com 755 fêmeas de Aedes aegypti capturadas em 377 armadilhas das 857 vistoriadas. Diante desses números, o boletim reforça a necessidade de ações como a atuação sobre os reservatórios de mosquitos em cada região, como a exposição do lixo e plantas às chuvas e acúmulo de água, bem como os depósitos fixos, como ralos, caixas d’água não vedadas e piscinas não tratadas.