Mulheres grávidas que moram no Litoral Norte do Rio Grande do Sul não devem procurar o Hospital de Tramandaí caso entrem em trabalho de parto. O local, administrado pela Fundação Hospital Getúlio Vargas (FHGV), está com seu Centro Obstétrico fechado.
O motivo da suspensão do serviço se deve ao término do contrato, no último sábado, com a empresa terceirizada que atendia a comunidade. A assessoria de imprensa explica que, agora, a diretoria do hospital negocia com o Sindicato Médico a continuidade da atuação dos profissionais enquanto ocorre a transição para a nova empresa. O hospital contrata empresas específicas para suas diferentes áreas de atendimento.
A UTI Neonatal e outros departamentos seguem funcionando. Bebês prematuros podem continuar sendo levados ao Hospital de Tramandaí.
O contrato, que encerrou no sábado passado, durou seis meses, e a expectativa era que a semana já iniciasse com uma nova empresa na administração do Centro Obstétrico. “Não foi possível fazer isso a tempo”, explica a FHGV.
Frente à situação, a Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul publicou um plano de contingência. Conforme os graus de risco, as pacientes devem ser encaminhadas ao Hospital Nossa Senhora de Navegantes, em Torres; Hospital Santa Luzia, em Capão da Canoa; ou Hospital São Vicente de Paulo, em Osório.
Como é necessário cumprir processos legais de contratação, a regularização do serviço pode levar alguns dias.