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Publicada em 16 de Março de 2024 às 14:22

Casos prováveis de dengue já superam os de todo o ano de 2023 no Brasil

Os órgãos de saúde reforçam a importância de eliminar focos onde o mosquito se prolifera

Os órgãos de saúde reforçam a importância de eliminar focos onde o mosquito se prolifera

BRUNO CONCHA/SECOM/PREFEITURA DE SALVADOR/FOTOS PÚBLICAS/JC
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Agências
Em um período de menos de três meses neste ano, o Brasil já registrou 1,68 milhão de casos prováveis de dengue, mais do que o total de 2023 (1,66 milhão). Os dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde no Painel de Monitoramento de Arboviroses.O número de mortes observadas este ano (513) ainda não supera o registrado nos 12 meses do ano anterior (1.094). No entanto, ainda há 903 óbitos sob investigação, o que pode elevar as estatísticas da letalidade da dengue neste período de dois meses e meio de 2024.Quanto aos casos prováveis, comparando-se o mesmo período de 2024 e 2023 (primeiros dois meses e meio do ano), há cinco vezes mais casos neste ano do que no ano anterior.Segundo o Ministério da Saúde, a maior parte dos casos prováveis neste ano atinge as mulheres (55,5%).As unidades da federação com maiores índices de incidência são o Distrito Federal (5.044 casos por 100 mil habitantes), Minas Gerais (2.809 por 100 mil) e Espírito Santo (1.730 por 100 mil). Os menores índices estão nos estados do Maranhão (44 por 100 mil), Pernambuco (85 por 100 mil) e Piauí (87 por 100 mil).
Em um período de menos de três meses neste ano, o Brasil já registrou 1,68 milhão de casos prováveis de dengue, mais do que o total de 2023 (1,66 milhão). Os dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde no Painel de Monitoramento de Arboviroses.

O número de mortes observadas este ano (513) ainda não supera o registrado nos 12 meses do ano anterior (1.094). No entanto, ainda há 903 óbitos sob investigação, o que pode elevar as estatísticas da letalidade da dengue neste período de dois meses e meio de 2024.

Quanto aos casos prováveis, comparando-se o mesmo período de 2024 e 2023 (primeiros dois meses e meio do ano), há cinco vezes mais casos neste ano do que no ano anterior.

Segundo o Ministério da Saúde, a maior parte dos casos prováveis neste ano atinge as mulheres (55,5%).

As unidades da federação com maiores índices de incidência são o Distrito Federal (5.044 casos por 100 mil habitantes), Minas Gerais (2.809 por 100 mil) e Espírito Santo (1.730 por 100 mil). Os menores índices estão nos estados do Maranhão (44 por 100 mil), Pernambuco (85 por 100 mil) e Piauí (87 por 100 mil).
O Rio Grande do Sul tem 17.726 casos confirmados de dengue, dos quais 15.065 são autóctones, que é quando contágio aconteceu dentro do Estado. Na sexta-feira (15), a Secretaria Estadual da Saúde (SES) confirmou mais 3 óbitos por dengue no RS neste ano. As vítimas foram todas mulheres, duas delas residentes em São Leopoldo, com 65 e 87 anos, e uma moradora de São Borja, de 43 anos, todas com comorbidades. Neste ano, o Rio Grande do Sul já registrou 24 mortes em decorrência da dengue. 
A SES reforça as orientações à população sobre as medidas de prevenção à proliferação e circulação do  Aedes aegypti, com a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos e eliminação dos objetos com água parada são ações que impedem o mosquito de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática.

O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual contra o Aedes aegypti. Situação epidemiológica Neste ano, Rio Grande do Sul já registra 17.726 casos confirmados, dos quais 15.065 são autóctones, que é quando contágio aconteceu dentro do Estado.

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