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Publicada em 12 de Março de 2024 às 16:00

Prefeitura realiza novo plano de demolição do esqueletão para possível desembargo

Órgão realizou novo plano de demolição e solicitará revisão do pedido de embargo

Órgão realizou novo plano de demolição e solicitará revisão do pedido de embargo

FERNANDA FELTES/JC
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Thiago Müller
Thiago Müller
A Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura (Smoi) de Porto Alegre comunicou nesta terça-feira (12) que foi enviado novo plano de demolição do Edifício da Galeria XV de Novembro, conhecido como 'esqueletão' à Superintendência Regional do Trabalho. Segundo a Smoi, o órgão trabalhista realizará revisão de acordo com alterações solicitadas para possível levantamento do embargo. As obras foram suspensas no dia 28 de fevereiro, após constatado situações de risco aos trabalhadores envolvidos após auditoria da Superintendência.
A Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura (Smoi) de Porto Alegre comunicou nesta terça-feira (12) que foi enviado novo plano de demolição do Edifício da Galeria XV de Novembro, conhecido como 'esqueletão' à Superintendência Regional do Trabalho. Segundo a Smoi, o órgão trabalhista realizará revisão de acordo com alterações solicitadas para possível levantamento do embargo. As obras foram suspensas no dia 28 de fevereiro, após constatado situações de risco aos trabalhadores envolvidos após auditoria da Superintendência.
Segundo o órgão, o caso está sendo tratado entre a esfera técnica diretamente com o Ministério do Trabalho. A Secretaria informou também que acatou com os pedidos feitos à época pela Superintendência Regional do Ministério do Trabalho para retomar a demolição.
O processo de demolição teve seu início no começo de janeiro deste ano. Dividida em oito etapas, a derrubada da estrutura deveria ter iniciado em até trinta dias, com previsão de término até maio deste ano. Porém, o Edifício da Galeria XV de Novembro teve sua demolição interrompida pela Superintendência Regional do Trabalho.
As obras foram interrompidas após Auditores Fiscais do Trabalho constatarem situações de grave e iminente risco aos trabalhadores envolvidos, contratados pela Demolidora FBI LTDA, responsável por executar essa demolição.
Conforme o que a equipe do Jornal do Comércio apurou anteriormente, entre as irregularidades encontradas destaca-se o risco de queda de altura dos trabalhadores, devido à ausência de proteção na periferia da obra, nas aberturas do piso, nas escadas de acesso coletivo e nos vãos dos poços de elevadores. Também foram relatadas irregularidades relacionadas à estrutura para proteção coletiva, como bandejas e telas de proteção. Além de irregularidades para transporte vertical de materiais.

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