O Departamento de Recursos Hídricos e Saneamento do Rio Grande do Sul aponta que apenas sete dos 20 municípios do Litoral Norte têm coleta seletiva. São eles: Capão da Canoa, Dom Pedro de Alcântara, Osório, Torres, Tramandaí, Três Cachoeiras e Xangri-Lá. Esse cálculo significa, portanto, que 37% da região conta com coleta seletiva.
O Departamento de Recursos Hídricos e Saneamento do Rio Grande do Sul aponta que apenas sete dos 20 municípios do Litoral Norte têm coleta seletiva. São eles: Capão da Canoa, Dom Pedro de Alcântara, Osório, Torres, Tramandaí, Três Cachoeiras e Xangri-Lá. Esse cálculo significa, portanto, que 37% da região conta com coleta seletiva.
Embora algumas cidades tenham o serviço, muitas vezes, ele não compreende a totalidade de cada município. A maioria dos locais concentra o recolhimento separado apenas na área central.
É o caso de Torres. Segundo nota da assessoria de imprensa da prefeitura, a Secretaria do Meio Ambiente faz a coleta de lixo orgânico e seletivo, mas não abrange todos os bairros.
“A seletiva é feita na área central da cidade e a orgânica é feita em toda a cidade. Agora no verão a gente aumenta o efetivo de caminhões, chegando a nove veículos”, afirma a administração em nota.
Em Xangri-Lá ocorre situação parecida, mas a região que fica de fora é a rural. O biólogo da Secretaria de Meio Ambiente, Estevão Schwambach, garante que 100% da área urbana é coberta. Para ele, os desafios também estão relacionados ao comportamento da população, que não respeita conceitos básicos.
“A melhoria passa pela educação da sociedade na separação do resíduo. Sacos de lixo azul e verde são exclusivos para coleta seletiva”, ensina. O preto deveria ser usado para o lixo orgânico. Outro fator que prejudica o trabalho, de acordo com Schwambach, é a falta de investimento dos veranistas e moradores no acondicionamento dos materiais.
“As pessoas acabam pendurando em poste de luz, na árvore, na cerca”, cita ele, ao mencionar a falta de lixeiras adequadas.
Em Osório, a assessoria de imprensa da prefeitura garante que há coleta seletiva. As praias de Atlântida Sul e Mariápolis são atendidas nas terças e quintas pela manhã. Uma veranista, no entanto, relata nunca ter visto os caminhões e diz sentir falta de uma comunicação neste sentido.
O secretário de Meio Ambiente de Capão da Canoa, Adão Carvalho, afirma que a coleta seletiva atende 100% do município, incluindo a área rural. A atividade é desenvolvida pela Associação dos Agentes Econômicos Ecológicos de Capão da Canoa (ASAGEE). “A seletiva representa 13% da coleta de resíduos”, mensura Carvalho.
O secretário conta, ainda, que estão sendo realizados investimentos nesta área em Capão. “Está em testes finais uma usina para criação de energia elétrica na qual já está programada visita para início de março. Trata-se de um projeto piloto, a primeira a ser instalada aqui no município e no Brasil. Este projeto termina com o aterro sanitário, pois todo lixo orgânico é queimado, não sobrando nada, com uma expectativa de 10 anos acabarmos com nosso passivo no aterro”, adianta Carvalho.
Média de volume de lixo reciclável coletado em Xangri-Lá
• Alta temporada: 260 toneladas ao mês
• Baixa temporada: 70 toneladas ao mês
Sites que dão orientações no Litoral
https://app.reciclarcapaodacanoa.com.br
reciclarxangrila.com.br