Os preparativos para a promoção do maior churrasco do mundo estão ocorrendo há cerca de duas semanas, mas entraram em ritmo de corrida nesta sexta-feira (26). A beira da praia de Atlântida, neste sábado, deve receber 100 mil pessoas para a sétima edição do Paleta Atlântida a partir das 10h.
O evento, que começou como uma reunião de amigos, hoje é um negócio com CNPJ e faturamento próprios. Tanto que Marcos Beylouni, produtor e sócio da iniciativa, se envolve desde março para que tudo saia conforme o planejado.
A sexta-feira que precede a churrascada, para ele, é uma correria ainda maior. A Polícia Ambiental também faria uma vistoria ao longo da tarde para avaliar as instalações e regras. Apenas para a montagem do Paleta, foi aprovada a circulação de veículos na praia.
Ao levar a reportagem pelos 3,5km de extensão das tendas, ele conta que à noite, enquanto dirige pela areia para deixar tudo pronto, nem sempre enxerga os desníveis da praia, gerando solavancos no carro. Isso mostra que o trabalho não tem hora para acabar.
Outra mudança em relação a 2023, quando 80 mil pessoas foram à Atlântida, é que o chope será em lata, fornecido pela Fruki, já que houve furto de fios e faltou energia para as chopeiras. O número de seguranças também foi triplicado. “Temos 1,2 mil pessoas trabalhando”, detalha Felipe Melnick, sócio do Paleta, em relação à produção como um todo.
Os 170 toldos utilizados passaram por processos de licitação na prefeitura de Xangri-Lá. Além disso, os quiosques da praia, desta vez, participam da administração dos bares. “É mais serviço, mais trabalho, para quem vive na praia”, avalia Melnick. Mesmo quem não tem ingresso pode passear pelo Paleta.