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Publicada em 24 de Janeiro de 2024 às 20:14

Manifestantes fazem ato em frente ao Piratini pela reestatização da CEEE

Grupo se reuniu na Praça da Matriz e depois seguiu até o Paço Municipal em Porto Alegre

Grupo se reuniu na Praça da Matriz e depois seguiu até o Paço Municipal em Porto Alegre

Mariana Dawas/JC
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Mariana Dawas Vieira
A Frente dos servidores e Centrais Sindicais organizou, nesta quarta-feira (24), uma mobilização em decorrência da falta de água e luz que afetou grande parte dos moradores de Porto Alegre. Os manifestantes se reuniram inicialmente na Praça da Matriz, em frente ao Palácio Piratini, e seguiram até o Paço Municipal, junto de um caminhão de som.
A Frente dos servidores e Centrais Sindicais organizou, nesta quarta-feira (24), uma mobilização em decorrência da falta de água e luz que afetou grande parte dos moradores de Porto Alegre. Os manifestantes se reuniram inicialmente na Praça da Matriz, em frente ao Palácio Piratini, e seguiram até o Paço Municipal, junto de um caminhão de som.
Compareceram ao ato centrais sindicais, movimentos e partidos de esquerda, como o Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (Cpers), a Central Única dos Trabalhadores (CUT-RS), a União da Juventude Socialista (UJS), a União Estadual dos Estudantes (UEE), assim como a presidente estadual do Partido dos Trabalhadores (PT), Juçara Vieira, e a deputada federal do PT Reginete Bispo.
"Nos reunimos com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para entender o que aconteceu e para pedir que seja rigorosa nas investigações e na punição pela péssima qualidade dos serviços que as empresas privatizadas oferecem", afirmou Reginete.
"A nossa luta é não apenas pelo sofrimento da população nos dias atuais, mas uma luta de projeto de sociedade, contra a privatização, contra a apropriação dos bens comuns para poucos e contra quem corrompe o serviço público", declara Juçara.
"A base do governador é contra a CPI, pois não querem que venha à luz a negociata feita por esse desgoverno para realizar a privatização. Tiveram de tirar a emenda da Constituição Estadual que dizia que para privatizar uma empresa pública tinha de consultar o verdadeiro dono, que é o povo gaúcho", avalia Everton Gimenez, presidente da CUT-RS.
"Com a privatização ocorreu aquilo que o povo gaúcho já sabia, o serviço foi precarizado e as tarifas aumentaram. Por isso temos que continuar na rua, para reestatizar a CEEE, a Corsan e manter o Dmae", acrescenta.
Durante as falas também foram prestadas homenagens à Sara Domingues, estudante de Arquitetura da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), militante da União da Juventude Revolucionária (UJR) e ex-diretora geral do DCE da Ufrgs, que foi assassinada na noite de terça feira (23).

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