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Publicada em 17 de Janeiro de 2024 às 11:18

Eduardo Leite diz que previsão de temporal no RS nesta quarta-feira e nível dos rios preocupam

Governador Eduardo Leite citou previsão de novas chuvas na Região Metropolitana de Porto Alegre, Litoral Norte e Vale do Caí

Governador Eduardo Leite citou previsão de novas chuvas na Região Metropolitana de Porto Alegre, Litoral Norte e Vale do Caí

MAURICIO TONETTO/SECOM/JC
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Guilherme Kolling
O governador Eduardo Leite manifestou preocupação com a previsão de novos temporais no fim da tarde desta quarta-feira (17) na Região Metropolitana de Porto Alegre, e também com o nível dos rios, que já está elevado e poderá subir ainda mais nos próximos dias com chuvas intensas. Forte temporal e vendaval atingiram a capital gaúcha na noite de terça-feira.
O governador Eduardo Leite manifestou preocupação com a previsão de novos temporais no fim da tarde desta quarta-feira (17) na Região Metropolitana de Porto Alegre, e também com o nível dos rios, que já está elevado e poderá subir ainda mais nos próximos dias com chuvas intensas. Forte temporal e vendaval atingiram a capital gaúcha na noite de terça-feira.
“A informação que eu recebi da nossa Sala de Situação é que ao final do dia poderemos ter novos episódios de temporais, especialmente na Região Metropolitana e Nordeste do Estado, no Litoral Norte e também no Vale do Caí”, afirmou o governador, durante café da manhã com jornalistas no Palácio Piratini, quando foi lançado o evento sobre segurança pública Connex 2024. Na Região Sul e Centro o pior já passou, de acordo com os prognósticos meteorológicos, completou.
Leite afirmou que ainda não é possível dizer que as chuvas e o vendaval nesta quarta serão na mesma intensidade de terça-feira. “O pessoal não arrisca dizer que vai ser do mesmo tamanho de ontem, mas também não arrisca dizer que não”. Assim, é importante manter a atenção com o clima, especialmente no fim do dia.
Leite ainda manifestou preocupação com o do nível dos rios nas regiões que podem receber novos temporais. Se chover novamente nesta quarta, o efeito nos rios chegaria especialmente na quinta-feira.
O governador reiterou que estão mobilizadas as equipes de Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Brigada Militar, atuando nas ruas para reestabelecer a normalidade. E lamentou a morte de uma pessoa em Cachoeirinha. “Tivemos infelizmente um óbito em Cachoeirinha, uma marquise caiu sobre uma pessoa e outros tantos feridos. Foram mais de 500 chamados para o Corpo de Bombeiros e pelo menos 25 municípios reportaram ao governo do Estado maiores danos”, completou.
 

Governador cobra melhorias da CEEE Equatorial

O governador Eduardo Leite fez cobranças ao Grupo CEEE Equatorial, em breve coletiva de imprensa na manhã desta quarta-feira (17), quando comentou as fortes chuvas e a falta de energia elétrica na Região Metropolitana de Porto Alegre. “O Grupo CEEE Equatorial precisa melhorar a sua relação com as autoridades e a sociedade. Estamos demandando uma série de ações”, afirmou.
Leite observou que houve eventos climáticos extraordinários, com queda de árvores, que, evidentemente afetam redes de energia. Mas criticou a demora ou falta de resposta aos consumidores sem luz. “A empresa precisa, além de garantir o reestabelecimento da energia o mais rápido possível, se relacionar adequadamente. Fiz um contato com o presidente da CEEE Equatorial para demandar isso”, disse.
Leite comentou a privatização da companhia e ressaltou que a empresa quando era estatal não estava cumprindo parâmetros de prestação de serviço, não pagava impostos e estava em vias de perder a concessão. Além disso, afirmou o chefe do Executivo, o Estado tinha “prejuízo de uma empresa absolutamente ineficiente”.
O governador sustentou que, com a venda da CEEE, o Estado deixou ser o operador do serviço, mas agora fiscaliza, com a agência de regulação (Agergs). “É o papel da Agergs, que tem feito fiscalização, multando quando a empresa não atende necessidades. Vamos continuar em cima deles (a CEEE), nessa direção.”
Leite reiterou que o Estado não irá se ausentar como poder público, que vai fiscalizar. “As multas são uma forma de pressionar. E, se não houver mudança de comportamento ao longo do tempo por parte da empresa, ela pode enfrentar o que o Estado com a sua empresa (estatal) estava enfrentando, um processo de cassação da concessão e perder o direito de ser a prestadora de serviços da energia elétrica do Rio Grande do Sul. Então, temos a expectativa de que a empresa mude a sua postura”, concluiu o governador, ressalvando que acredita que o quadro se reverta com investimentos.
 

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