Nesta segunda-feira (8), o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, assinou a ordem de início para as obras de demolição do Esqueletão, como é conhecido o Edifício Galeria XV de Novembro. O prédio está inacabado desde a década de 1950 e foi evacuado completamente em 2021. Serão investidos R$ 3,79 milhões para a demolição. As obras começarão nesta semana e, segundo Melo, até maio estarão concluídas.
• LEIA TAMBÉM: Demolição do Esqueletão preocupa comerciantes
Também presente no evento, o secretário de obras e infraestrutura, André Flores, ressaltou a importância de seguir com o projeto apesar das complicações que podem ocorrer durante o processo. “São as dores do crescimento. É necessária coragem para dar esse grande passo para o desenvolvimento do centro de Porto Alegre”, relatou.
Seguindo a mesma linha, Melo reforçou a necessidade da derrubada do prédio. “A gente não podia esperar. Não tem como demolir sem transtorno. Prefiro ser criticado por fazer do que por não fazer", afirmou.
A empresa escolhida para fazer toda a obra é a Demolidora FBI. “Escolhemos essa empresa pelo seu conhecimento técnico. Vi um trabalho anterior e me impressionei. Temos o entendimento que os prédios ao lado não serão afetados", disse o prefeito.
Manoel Jorge Diniz dias, engenheiro responsável pela operação, detalhou como será feito o processo. "Vamos eliminar um cartão de visita negativo que se encontra no centro da cidade há 7 décadas. Tudo será feito seguindo todos os protocolos de segurança, todas autorizações e será feito com toda responsabilidade possível", enfatizou o engenheiro.
O prefeito afirmou que ainda não há definição sobre o que irá acontecer com o terreno após a implosão, mas garantiu que será discutido a seguir. “Já tem convocada uma reunião para segunda feira entre a prefeitura para começar a decidir o que será feito no local", relatou.
Entenda como será a demolição do Esqueletão
O processo de demolição do Edifício Galeria XV de Novembro, o Esqueletão, será realizado em oito etapas e em três macro cronogramas:
1° Preparação dos licenciamentos do prédio;
2º Demolição manual dos nove andares superiores e remoção de entulho;
3º Implosão dos andares restantes e a remoção dos entulhos derivados dessa ação.