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Publicada em 03 de Janeiro de 2024 às 14:57

Manifestantes realizam ato contra aumento do pedágio na região Sul do RS

Protesto pede redução do valor do pedágio na região Sul do RS

Protesto pede redução do valor do pedágio na região Sul do RS

Ciro Martins/ DIVULGAÇÃO/ JC
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Bárbara Lima
Bárbara Lima Repórter
Um ato contra o aumento no preço do pedágio nas praças administradas pela Ecosul, na região Sul do Rio Grande do Sul, aconteceu na tarde desta quarta-feira (3).  Uma das mobilizações ocorreu na BR-116, na entrada de Camaquã, em frente ao posto de gasolina SIM. O outro ponto de encontro dos manifestantes foi na BR-392, próximo à praça de pedágio do Capão Seco, entre Pelotas e Rio Grande. 
Um ato contra o aumento no preço do pedágio nas praças administradas pela Ecosul, na região Sul do Rio Grande do Sul, aconteceu na tarde desta quarta-feira (3).  Uma das mobilizações ocorreu na BR-116, na entrada de Camaquã, em frente ao posto de gasolina SIM. O outro ponto de encontro dos manifestantes foi na BR-392, próximo à praça de pedágio do Capão Seco, entre Pelotas e Rio Grande. 
"São manifestações envolvendo agentes políticos, agentes da comunidade e lideranças empresariais para mostrarmos nossa indignação contra o pedágio mais caro do Brasil. É um protesto pacífico que se soma aos mecanismos legais que já acionamos ", disse o deputado federal Daniel Trzeciak (PSDB), de Pelotas.
Com o aumento, a tarifa para carros leves está custando R$ 19,60, a mais cara do Brasil. O reajuste foi aprovado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) no dia 26 de dezembro do ano passado e passou a valer em 1º de janeiro deste ano. Nesta quarta-feira, a concessionária Ecosul conseguiu na Justiça gaúcha uma liminar que impediu o bloqueio da rodovia perto da praça de pedágio de Capão Seco.
O deputado estadual Marcus Vinícius (PP) avaliou que o valor do pedágio afeta o desenvolvimento da região. "A nossa competitividade e as chances de crescimento acabam sucumbindo diante de uma situação em que a região Sul se torna a mais cara de empreender e investir no Estado", avaliou, ressaltando a necessidade de celeridade na análise judicial que a Ecosul responde junto à Justiça federal. "Precisamos de celeridade nesse processo que busca a ruptura contratual e uma nova concessão". Ele também defende a redução, em caráter liminar, do valor do pedágio.
O caminhoneiro e dono de uma transportadora em Camaquã, Sandro Antunes, esteve presente na manifestação e mostrou sua indignação com o valor dos pedágios. "É absurdo esse valor. Essa empresa inviabiliza o nosso setor de transporte e o setor agrícola na região sul. Queremos chamar a atenção de toda a sociedade gaúcha e da classe política. Queremos amenizar o impacto", afirmou. Os protestos foram acompanhados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).
 

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