O verão chega às 00h27min desta sexta-feira (22). Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e a MetSul Meteorologia, a previsão é uma condição favorável para chuvas fortes e irregulares em algumas regiões, queda de granizo e ventos de intensidade moderada à forte. Além do já esperado aumento de temperatura em todo o País, são previstas ondas de calor muito intensas no Rio Grande do Sul, com máximas próximas ou superiores a 40ºC.
O verão chega às 00h27min desta sexta-feira (22). Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e a MetSul Meteorologia, a previsão é uma condição favorável para chuvas fortes e irregulares em algumas regiões, queda de granizo e ventos de intensidade moderada à forte. Além do já esperado aumento de temperatura em todo o País, são previstas ondas de calor muito intensas no Rio Grande do Sul, com máximas próximas ou superiores a 40ºC.
O El Niño - aumento anormal da temperatura das águas do pacífico -, no momento com forte intensidade, continuará ocorrendo até o fim da estação, de acordo com a MetSul, com pico de intensidade nesse fim de ano e tendência a enfraquecimento.
A meteorologista Estael Sias explica que esse fenômeno trará um verão mais quente e úmido, com temperatura acima da média em todas regiões do País, e "uma maior frequência de dias com chuva". "Não necessariamente chuvosos, mas com pancadas de chuva típicas de verão", indica.
Tradicionalmente, segundo MetSul, o verão apresenta pancadas localizadas e passageiras de chuvas, às vezes, acompanhadas de temporais, e isso pode causar alagamentos, com os altos volumes de chuva em pouco tempo. Esse ano, essa irregularidade vai se manter no RS, com chuva variando muito de um ponto para outro, dentro de uma mesma cidade, e precipitação perto ou acima da média histórica. Ainda, as regiões Norte, Leste e Nordeste do Estado possuem maior propensão à esses episódios.
Estael explica que essa umidade é ingrediente importante, que acentuará o abafamento, o que pode trazer períodos desconfortáveis ao RS, chuvas acimas da média, com grande irregularidade de distribuição, e um verão com períodos de 35ºC a 40ºC entre janeiro e fevereiro. Porém, terão também dias de temperatura amena, mais presentes no Sul e Leste gaúchos, condição prevista para o final do ano.
Ainda no RS, há a possibilidade da ocorrência de períodos de poucas chuvas e até precipitações escassas.
A MetSul ainda alerta: embora sejam mais prováveis temporais passageiros de verão, que devem ocorrer em dias quentes e mais úmidos, eles também podem ocorrer pela passagem de ciclones. Além disso, principalmente em dias de calor muito intenso, acima dos 35ºC, temporais passageiros podem ser acompanhados de tempestades severas com estragos por granizo, chuva excepcionalmente volumosa em curto período, vendavais, tornados e correntes descentes violentas de vento.
Confira a previsão para o resto do País
No Sul do Brasil, os estados de Santa Catarina e Paraná vão ter grande variabilidade de chuvas também, e precipitações próximas ou abaixo da média, na maioria dos lugares. Ainda, o calor pode vir acompanhado de episódios de chuva isolados e volumosos.
Já no Centro-Oeste, o órgão prevê chuvas mais volumosas nos estados do Mato Grosso, com exceção do oeste desse estado, e Goiás, acima da média histórica em vários pontos. No Mato Grosso do Sul, haverá grande irregularidade e precipitação abaixo da média. Segundo o Inmet, as temperaturas serão acima dos dados históricos.
Por outro lado, o Sudeste terá chuva muito acima da média em vários pontos de Minas Gerais, classificado pelo MetSul como o estado com a situação mais preocupante nessa região, já que apresenta chance de muitos temporais, com graves riscos de deslizamentos de terra e enchentes. Também no Espirito Santo e Rio de Janeiro, a chuva pode ser maior do que o esperado, enquanto em São Paulo, terá maior irregularidade. As temperaturas, segundo o Inmet, serão mais altas do que o habitual.
Se tratando do Norte, a influência do El Niño favorecerá menor volumes de chuvas, em comparação com a média histórica, em locais ao norte da região amazônica, como o Norte do Amazonas e Roraima. Ao sul da região amazônica, como em Tocantins, a chuva será próximo ou acima da média, prevê a empresa Metsul. Já o inmet projetou o mesmo fenômeno também para regiões do Acre, Amapá e sudoeste da região e temperatura acima da média histórica.
No Nordeste do Brasil as chuvas serão acima da média histórica, com excessos localizados, em áreas como Fortaleza e Rio Grande do Norte, segundo o MetSul. Nessas regiões a temperatura do ar ficará acima da média histórica, principalmente no Maranhão e Piauí, sendo mais amenas na costa.