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Dezembro Laranja reforça importância da prevenção do câncer de pele
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de pele deve atingir cerca de 220 mil brasileiros no triênio 2023-2025
Por Luciane Medeiros
O câncer de pele é o tipo mais comum da doença no Brasil e no mundo, atingindo principalmente pessoas acima de 40 anos. Entre os fatores para o desenvolvimento da doença estão a exposição ao sol em excesso, pele e olhos claros, com cabelo ruivo ou loiros, ser albino ou ter histórico familiar de câncer de pele. Para orientar a população, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) promove o Dezembro Laranja, campanha que orienta sobre os sintomas e as formas de prevenção.
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O câncer de pele é o tipo mais comum da doença no Brasil e no mundo, atingindo principalmente pessoas acima de 40 anos. Entre os fatores para o desenvolvimento da doença estão a exposição ao sol em excesso, pele e olhos claros, com cabelo ruivo ou loiros, ser albino ou ter histórico familiar de câncer de pele. Para orientar a população, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) promove o Dezembro Laranja, campanha que orienta sobre os sintomas e as formas de prevenção.
Segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de pele deve atingir cerca de 220 mil brasileiros no triênio 2023-2025. Serão 102 mil casos entre homens (29,9%) no País e 118 mil (32,7%) entre as mulheres.
Existem dois tipos de câncer de pele. O mais comum é o não melanoma, que tem baixa mortalidade e é provocado pelo crescimento anormal e descontrolado das células que formam a pele. Ele se subdivide em carcinomas basocelulares e espinocelulares. Já o melanoma, embora menos frequente, é mais agressivo, com pior prognóstico e índice de mortalidade mais alto.
O melanoma geralmente se caracteriza por uma ferida que não cicatriza ou alguma lesão que sangra. Já o câncer não melanoma está ligado a pintas escuras ou sinais que aumentam com o passar dos anos, causados por longos períodos de exposição solar.
Existem dois tipos de câncer de pele. O mais comum é o não melanoma, que tem baixa mortalidade e é provocado pelo crescimento anormal e descontrolado das células que formam a pele. Ele se subdivide em carcinomas basocelulares e espinocelulares. Já o melanoma, embora menos frequente, é mais agressivo, com pior prognóstico e índice de mortalidade mais alto.
O melanoma geralmente se caracteriza por uma ferida que não cicatriza ou alguma lesão que sangra. Já o câncer não melanoma está ligado a pintas escuras ou sinais que aumentam com o passar dos anos, causados por longos períodos de exposição solar.
“Muitas pessoas se expõem ao sol desde a infância sem os devidos cuidados, o que favorece o surgimento da doença após os 40 anos”, explica Sabrina Sanvido, dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia e coordenadora do Dezembro Laranja 2023.
Profissionais que trabalham sob o sol, como na construção civil, educadores físicos, garis, guardas de trânsito, agricultores, ambulantes, vendedores de praia, dentre outros, também apresentam risco de desenvolver câncer de pele.
A SBD recomenda o uso de filtro solar de no mínimo fator 30. A duração média do produto na pele é em torno de quatro horas, mas em situações de suor excessivo ou contato com a água é necessário reaplicar com intervalo menor de tempo. “Se estiver na piscina, no mar ou fizer alguma atividade esportiva é importante aplicar a cada duas horas”, afirma Sabrina.
Atualmente, há várias opções de protetor solar - creme, loção, gel ou spray – com filtros direcionados para determinado tipo de pele. O uso de chapéu e óculos escuros com lentes apropriadas também é essencial. Nos últimos anos, a indústria de vestuário desenvolveu tecidos especiais com proteção UV que oferecem uma barreira contra os raios. Mesmo com o uso de proteção, a SBD recomenda evitar a exposição solar entre 10h e 16h no verão.
Embora o câncer de pele esteja mais associado a pessoas brancas e de olhos claros, também ocorre entre negros. “Bob Marley morreu de um melanoma”, lembra Sabrina, citando o cantor jamaicano falecido em 1981 com apenas 36 anos. Bob Marley teve uma forma rara e agressiva de câncer de pele chamada melanoma acral lentiginoso (ALM).
A descoberta precoce da doença é fundamental. “As pessoas não sabem que o câncer de pele pode levar à morte. Acham que é só uma ‘pintinha’, um ‘sinalzinho’ e não fazem ideia que se não diagnosticar precocemente e não tratar isso pode evoluir, necessitando inúmeros procedimentos cirúrgicos e resultando até mesmo em mutilações”, adverte a dermatologista.
O diagnóstico é feito a partir de biópsia das áreas suspeitas e pode envolver a retirada de parte ou de toda a lesão. O tratamento varia de acordo com a extensão da doença, mas em grande parte dos carcinomas são procedimentos simples como remoção do tumor, curetagem, criocirurgia (destruição do tumor por meio do congelamento com nitrogênio líquido) e terapia fotodinâmica. Dependendo do tipo de câncer, o paciente pode ser submetido à radioterapia, quimioterapia e imunoterapia.
Nos casos de câncer melanoma metastático sem cura, os tratamentos oferecidos atualmente garantem maior tempo de vida e qualidade.
Profissionais que trabalham sob o sol, como na construção civil, educadores físicos, garis, guardas de trânsito, agricultores, ambulantes, vendedores de praia, dentre outros, também apresentam risco de desenvolver câncer de pele.
A SBD recomenda o uso de filtro solar de no mínimo fator 30. A duração média do produto na pele é em torno de quatro horas, mas em situações de suor excessivo ou contato com a água é necessário reaplicar com intervalo menor de tempo. “Se estiver na piscina, no mar ou fizer alguma atividade esportiva é importante aplicar a cada duas horas”, afirma Sabrina.
Atualmente, há várias opções de protetor solar - creme, loção, gel ou spray – com filtros direcionados para determinado tipo de pele. O uso de chapéu e óculos escuros com lentes apropriadas também é essencial. Nos últimos anos, a indústria de vestuário desenvolveu tecidos especiais com proteção UV que oferecem uma barreira contra os raios. Mesmo com o uso de proteção, a SBD recomenda evitar a exposição solar entre 10h e 16h no verão.
Embora o câncer de pele esteja mais associado a pessoas brancas e de olhos claros, também ocorre entre negros. “Bob Marley morreu de um melanoma”, lembra Sabrina, citando o cantor jamaicano falecido em 1981 com apenas 36 anos. Bob Marley teve uma forma rara e agressiva de câncer de pele chamada melanoma acral lentiginoso (ALM).
A descoberta precoce da doença é fundamental. “As pessoas não sabem que o câncer de pele pode levar à morte. Acham que é só uma ‘pintinha’, um ‘sinalzinho’ e não fazem ideia que se não diagnosticar precocemente e não tratar isso pode evoluir, necessitando inúmeros procedimentos cirúrgicos e resultando até mesmo em mutilações”, adverte a dermatologista.
O diagnóstico é feito a partir de biópsia das áreas suspeitas e pode envolver a retirada de parte ou de toda a lesão. O tratamento varia de acordo com a extensão da doença, mas em grande parte dos carcinomas são procedimentos simples como remoção do tumor, curetagem, criocirurgia (destruição do tumor por meio do congelamento com nitrogênio líquido) e terapia fotodinâmica. Dependendo do tipo de câncer, o paciente pode ser submetido à radioterapia, quimioterapia e imunoterapia.
Nos casos de câncer melanoma metastático sem cura, os tratamentos oferecidos atualmente garantem maior tempo de vida e qualidade.
O Inca projetava, para 2023, 46,4 mil casos de câncer não melanoma na Região Sul - 22.810 no Rio Grande do Sul, 14,510 em Santa Catarina e 9.080 no Paraná. A estimativa para o melanoma nos três estados do Sul soma 2,4 mil casos, liderados por Santa Catarina (1.040), seguidos pelo Rio Grande do Sul (750) e Paraná (610).
Ambulatório de Dermatologia faz rastreamento dos casos de câncer de pele pelo SUS
O ADS realiza o diagnóstico dos casos de câncer de pele e outros atendimentos à população. Foto: Tânia Meinerz/JC
O Ambulatório de Dermatologia Sanitária do Estado (ADS/RS) oferece vários serviços à população usuária do Sistema Único de Saúde (SUS). Localizado em Porto Alegre (av. João Pessoa, nº 1.327), o ADS atende na área da dermatologia, HIV/AIDS, infecções sexualmente transmissíveis e hanseníase.
Cristiane Cattani, médica dermatologista do ADS, explica que o diagnóstico dos casos de câncer de pele é feito através do exame clínico, dermatoscopia e biópsia da lesão suspeita. Para alguns casos, dependendo do tipo de câncer, pode-se realizar o tratamento ambulatorial.
Quando o diagnóstico da doença é positivo e havendo necessidade, os pacientes atendidos no ambulatório são encaminhados para a cirurgia oncológica. O procedimento é agendado através da Unidade Básica de Saúde (UBS).
O Ambulatório participou da Campanha Nacional do Câncer de Pele, realizada no dia 2 de dezembro no bairro IAPI. A população que procurou atendimento na ocasião foi submetida a exame clínico, dermatoscopia e biópsia quando necessário. Um mutirão de cirurgias foi realizado para os casos mais graves.
Fique atento aos sintomas do câncer de pele:
• Manchas que coçam, descamam ou sangram;
• Sinais ou pintas que mudam de tamanho, forma ou cor;
• Feridas que não cicatrizam no período de 4 semanas.
O câncer de pele ocorre principalmente nas áreas do corpo que são mais expostas ao sol, como rosto, pescoço e orelhas. Se não tratado adequadamente, pode destruir essas estruturas. Assim que perceber qualquer sintoma ou sinal, procure o mais rapidamente o profissional de saúde especialista para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento.
Fonte: Ministério da Saúde
• Sinais ou pintas que mudam de tamanho, forma ou cor;
• Feridas que não cicatrizam no período de 4 semanas.
O câncer de pele ocorre principalmente nas áreas do corpo que são mais expostas ao sol, como rosto, pescoço e orelhas. Se não tratado adequadamente, pode destruir essas estruturas. Assim que perceber qualquer sintoma ou sinal, procure o mais rapidamente o profissional de saúde especialista para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento.
Fonte: Ministério da Saúde