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Publicada em 10 de Dezembro de 2023 às 13:22

Brasil está prestes a recuperar certificado de eliminação do sarampo

 O País recebeu certificado de eliminação do sarampo em 2016 da OMS, mas acabou perdendo em 2019

O País recebeu certificado de eliminação do sarampo em 2016 da OMS, mas acabou perdendo em 2019

CristineRochol/PMPA/Divulgação/JC
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Agência Brasil
O Brasil deve recuperar, nos próximos meses, seu certificado de eliminação do sarampo. A afirmação foi feita pelo diretor da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), Jarbas Barbosa, durante seminário sobre vacinação na Academia Nacional de Medicina, realizado neste sábado (9), no Rio de Janeiro.O país recebeu certificado de eliminação do sarampo em 2016 da Organização Mundial da Saúde (OMS), mas acabou perdendo em 2019, devido a um surto da doença. Uma comissão da Opas verificou recentemente que a Venezuela interrompeu a transmissão da doença, faltando apenas o Brasil para que o continente possa novamente ser considerada região livre do sarampo.
O Brasil deve recuperar, nos próximos meses, seu certificado de eliminação do sarampo. A afirmação foi feita pelo diretor da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), Jarbas Barbosa, durante seminário sobre vacinação na Academia Nacional de Medicina, realizado neste sábado (9), no Rio de Janeiro.

O país recebeu certificado de eliminação do sarampo em 2016 da Organização Mundial da Saúde (OMS), mas acabou perdendo em 2019, devido a um surto da doença. Uma comissão da Opas verificou recentemente que a Venezuela interrompeu a transmissão da doença, faltando apenas o Brasil para que o continente possa novamente ser considerada região livre do sarampo.
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, que também participou do seminário, afirmou que, desde 2016, o Brasil enfrenta o fenômeno da hesitação vacinal, com campanhas de desinformação que fazem com que a população deixe de buscar a imunização e a cobertura vacinal caia. Segundo ela, no entanto, dados mostram que a cobertura vacinal no país voltou a aumentar este ano.

Para Jarbas Barbosa, os governos dos diversos países precisam monitorar, todos os dias, e desmistificar boatos que surgem contra as vacinas nas redes sociais. Além de combater as notícias falsas, ele acredita que é preciso adotar outras medidas para ampliar o alcance da vacinação, como sensibilizar os profissionais de saúde, monitorar as coberturas vacinais e ampliar a oferta em alguns lugares.

O diretor cita, por exemplo, a dificuldade de vacinar crianças em áreas violentas das grandes cidades. Ele destaca que é preciso ampliar o horário de atendimento em postos de vacinação, de modo que fique mais fácil para os trabalhadores levar os filhos para serem imunizados. Assim é possível evitar áreas de pouca imunização.

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