Em meio ao Dia Internacional do Voluntariado, o programa Sesc Mesa Brasil comemora seu vigésimo aniversário. O programa, instituído nacionalmente em 1994, hoje, é a maior rede privada de bancos de alimentos da América Latina e, em 2023, foi responsável pela doação de mais de 2.400 toneladas de comida, beneficiando mais de 400 instituições sociais e 14 aldeias indígenas em todo o Rio Grande do Sul.
O objetivo do programa é tratar e dar apoio a causas de redução de fome, com alimentos qualificados e capacitação para as instituições. Para que a iniciativa funcione, o Mesa Brasil conta com uma rede de solidariedade, composta por colaboradores do Sesc, voluntários, doadores e instituições sociais. Dessa forma, uma equipe vai até as entidades doadoras, recolhe alimentos que perderam valor comercial - evitando assim o desperdício - e leva até os centros de distribuições, que entregam para as comunidades parceiras.
No Rio Grande do Sul, o programa atua nas regiões de Porto Alegre, Santa Maria, Rio Grande, Lajeado, Cachoeira do Sul, Erechim e Ijuí. Porém, em 2023, os desastres naturais causaram uma dinâmica diferente.
Devido as enchentes que destruíram partes do Estado em setembro e novembro deste ano, o Mesa Brasil teve que ir além das tradicionais doações de alimentos para instituições parceiras, colaborando também com a distribuição de material de limpeza e higiene às comunidades necessitadas, principalmente no Vale do Taquari. Lá, foram doados cerca de 40 toneladas de alimentos.
Segundo a diretora regional do Sesc, Sandra Lindorfer, a própria longevidade do programa mostra como ele tem obtido sucesso.
“Tratamos de um dos grandes problemas do País. Os 20 anos de existência só mostram a nossa capacidade, o potencial que temos de transformar comunidades. Nós realmente lutamos pela redução da fome”, destaca.
Para comemorar os 20 anos do programa, o Sistema Fecomércio Sesc/Senac realizou nesta terça-feira (5) um evento no Centro Histórico de Porto Alegre, onde estiveram presentes empresas parceiras, instituições sociais beneficiadas, voluntários do projeto e gestores públicos, como a primeira dama da Capital, Valéria Leopoldino.