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Porto Alegre terá uma segunda empresa na operação de bicicletas compartilhadas
Previsão é que o novo serviço esteja disponível ao público em 2024
Porto Alegre terá a partir de 2024 mais uma empresa na operação do sistema de bicicletas compartilhadas na cidade. O anúncio é do secretário municipal de Mobilidade Urbana, Adão de Castro Júnior, ao afirmar que a companhia está na fase do processo de credenciamento. Porém, Adão Castro não quis adiantar o nome da empresa por questões contratuais. Hoje, Porto Alegre conta com 100 estações e mil bicicletas compartilhadas - elétricas e comuns que são administradas pela Tembici, de São Paulo.
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Segundo o secretário de Mobilidade Urbana, a prefeitura de Porto Alegre estuda a proposta de aproximar as estações de bicicletas dos terminais de ônibus, no caso o Centro Histórico e o bairro Azenha, e de pontos comerciais como shoppings e . "Percebemos que nos horários comerciais diversas pessoas fazem parte dos seus deslocamentos de bike e depois utilizam os terminais de ônibus ou o metrô, ressalta.
O diretor de Negócios e Operações na Tembici, Gabriel Reginato, disse que em Porto Alegre foram acrescentadas 500 bicicletas elétricas ao sistema - o Bike POA passou a ter mil bikes compartilhadas (elétricas e comuns). Segundo Reginato, não previsão da chegada de mais bicicletas na Capital. "Com esta expansão estamos dobrando o sistema em Porto Alegre. E agora, o foco é atuar com iniciativas que aumentem o uso do sistema atual", destaca. As bicicletas elétricas têm velocidade limitada a 25 km/h e tecnologia de pedal assistido, em que a assistência é acionada ao simples pedalar.
Além de Porto Alegre, o modal elétrico está implementado em Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Brasília, Belo Horizonte e Salvador. A terceira maior operação da Tembici, no Brasil, é em Porto Alegre - perdendo apenas para São Paulo e Rio de Janeiro. Na Capital gaúcha, são utilizados os mesmos modelos de bikes que circulam em Nova Iorque, Londres, Chicago, Dubai e Barcelona.
Um levantamento da Tembici mostrou que, de janeiro a outubro deste ano, os deslocamentos com as bicicletas compartilhadas aumentaram 28% em Porto Alegre na comparação com o mesmo período de 2022. O dado reflete também o crescimento de 18% na base de usuários mensais em atividade, comparada no mesmo período. De acordo com Reginato, com mais 500 bikes elétricas as projeções são de grande aumento nos próximos meses. Assim como as bicicletas comuns, as elétricas também precisam ser retiradas e devolvidas nas estações.
Segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), os ciclistas têm preferência sobre os veículos, porém devem sempre dar prioridade aos pedestres. Além disso, devem respeitar as regras do CTB que descreve a bicicleta como veículo e refere que deve ser conduzida nos locais a ela destinados: ciclovias, ciclofaixas, ciclorotas e acostamentos. Quando não houver, o condutor da bicicleta deverá usar o bordo da pista de rolamento, no mesmo sentido dos demais veículos - e não o contrafluxo (exceto se houver ciclovia sinalizada). Porto Alegre possui um total de 80 km