A última audiência pública sobre o novo Plano Diretor de Xangri-Lá antes da votação dos vereadores, prevista para a próxima segunda-feira (27), gerou muitos debates entre a comunidade e a comissão técnica da prefeitura na tarde desta sexta-feira (24). Na plateia, também houve muita discordância. O tema mais polêmico foi a questão da verticalização.
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A procuradora Tatiana Dal Ri, inclusive, criticou o fato. "Não dá para falar em verticalização na nova proposta do Plano Diretor, pois ele traz qualificação arquitetônica. Hoje, não temos edifícios em Xangri-Lá como Capão da Canoa apenas porque não há rede coletora na avenida Paraguassu, mas já existe previsão de prédios de sete andares", ressaltou ela.
Depois de muita polêmica, que se arrasta desde o verão passado, agora, os técnicos da prefeitura evitam falar em mudanças de aumento de número de pavimentos de prédios. A arquiteta da Secretaria de Planejamento de Xangri-Lá, Luiza Trisch, afirma que a liberação da altura se dará por indicadores relativos à distância da construção em relação à rua.
Integrantes do grupo Xangri-Lá Horizontal exigem que se inclua um limite de andares no Plano Diretor. Até então se falava de 14 andares em pontos específicos. Entre eles, onde eram o Banrimar, em Rainha do Mar, e o Hotel Termas, em Xangri-Lá.
A parte do público que é a favor do projeto se mostrava cansada com a insistência no tema.
O plenário da Câmara de Vereadores de Xangri-Lá ficou lotado para a audiência pública, que contou com a presença da promotora do Ministério Público do Estado, Luziharin Tramontina. Durante o encontro, foi informado que a prefeitura já investiu R$ 1,5 milhão desde o início da preparação do plano, em 2019. O estudo para a viabilidade do plano tem assinatura do grupo NTU, da Ufrgs.
O plenário da Câmara de Vereadores de Xangri-Lá ficou lotado para a audiência pública, que contou com a presença da promotora do Ministério Público do Estado, Luziharin Tramontina. Durante o encontro, foi informado que a prefeitura já investiu R$ 1,5 milhão desde o início da preparação do plano, em 2019. O estudo para a viabilidade do plano tem assinatura do grupo NTU, da Ufrgs.