A duplicação da ERS-734, obra que abrange 6,5 quilômetros desde o entroncamento com a BR-392 até o pórtico da entrada de Rio Grande, deverá ser concluída até o final de 2024. A informação é do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), que também projeta a entrega de melhorias no acesso à Universidade Federal do Rio Grande (Furg) e estabelecimentos comerciais da região.
A duplicação deve melhorar o fluxo de veículos que é intenso, diariamente na região. Segundo o diretor-geral do Daer, Luciano Faustino, a obra trará uma grande evolução para Rio Grande.
“Esta é uma obra fundamental para a mobilidade de Rio Grande. A ERS-734 costuma apresentar um grande fluxo de veículos, causando congestionamentos durante todo o dia. Com a duplicação, o acesso para indústria e comércio será facilitado, gerando um grande ganho logístico. Rio Grande já é uma potência, mas só crescerá mais a partir de agora. A cidade será outra após a duplicação”, projeta Faustino.
Ainda de acordo com o diretor, a primeira etapa da obra, um trecho de cerca de 2 quilômetros de extensão, já está bem adiantada, restando apenas a remoção da rede elétrica e alguns reparos na pista. A tendência é que esta parte seja entregue já no início do próximo ano.
A duplicação tem sido acometida por diversos contratempos que acabaram retardando-a. O principal deles foi a retirada da Compasul (primeira empresa responsável pela obra) do processo. Com isso, a Construtora Pelotense, que ficou em segundo lugar na licitação, assumiu o controle das obras em agosto deste ano.
Além da troca de empresas, fatores como o alto volume de chuvas e a dificuldade de dialogar com moradores e donos de comércios situados às margens da rodovia também trouxeram aperto ao cronograma.
Em relação às desapropriações, o presidente da Construtora Pelotense, Luís Roberto Ponte, faz um apelo para que a população facilite o processo. “Esta é uma das questões que mais tem atrasado a nossa obra. Mas, as pessoas precisam entender quer serão desapropriados de qualquer forma, e a obra não será cancelada por causa disso. Todas as vítimas da desapropriação serão devidamente indenizadas, então a gente só pede que todos colaborem para que esse processo seja o mais ágil possível”, afirma Ponte.
Agora, com a manutenção da Construtora Pelotense à frente das obras, a tendência é que a duplicação finalmente comece a progredir em ritmo acelerado, devendo ser entregue dentro do prazo. O orçamento, que conta com recursos do governo do Estado, foi de R$ 57,4 milhões.