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Leão-marinho é encontrado morto em Torres, vítima de gripe aviária
Até o momento, de acordo com o mapa de indicadores de Síndrome Respiratória Nervosa das Aves, realizado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), o RS possui um total de 5 focos da doença
Um leão-marinho foi encontrado morto no município de Torres, no Rio Grande do Sul, na manhã desta quarta-feira (25), por gripe aviária. O leão marinho, segundo a assessoria da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação do estado, é um dos 552 casos de mamíferos aquáticos infectados ou mortos pela doença no território, desde o dia 1º de outubro. O animal foi enterrado no local conforme protocolo sanitário.
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Até o momento, de acordo com o mapa de indicadores de Síndrome Respiratória Nervosa das Aves, realizado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, o RS possui um total de 5 focos da doença.
Conforme explica o Diretor Adjunto do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal, Francisco Paulo Nunes Lopes, esse número menor se refere à casos em novas espécies ou regiões, e não o total de mortos. Segundo o servidor, o número total não está sendo contabilizado em banco de dados públicos, mas em planilha interna, divulgada à mídia.
Focos da doença se referem à casos em novas espécies ou regiões, sendo eles: um cisne de pescoço preto na Estação Ecológica do Taim; três de leões e lobos-marinhos em diferentes regiões e um pássaro trinta-réis em São José do Norte. “Novos aparecimentos de animais mortos ou doentes não é registrado novo foco, é simplesmente uma contabilidade de mortos do mesmo foco ou passado existente”, explica.
Dessa forma, não são feitos testes para definir o motivo da morte por gripe aviária. Isso porque se já há casos confirmados da doença nessa espécie e local, já é presumida a ocorrência da doença. “Só fazemos coleta se for suspeita de novas espécies. Os animais que aparecem mortos agora nós consideramos como influenza aviária.” Após isso, é realizado a destinação do animal conforme as orientações de biossegurança emitidas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária.
Segundo um relatório publicado pela Organização Pan-Americana de Saúde, o risco potencial à saúde humana relacionado à exposição animal é considerado baixo, mas a disseminação do vírus em aves e mamíferos pode continuar aumentando de acordo com o padrão migratório delas. Estima-se que a propagação é mais baixa em setembro, começa a aumentar em outubro e atinge seu pico em fevereiro. Para mamíferos aquáticos, segundo a assessoria da Secretaria da Agricultura, a transmissão está relacionada à uma colônia de reprodução no Uruguai, que faz o deslocamento até o litoral rio-grandense. “Provavelmente esses animais estão vindo doentes. E por não conseguir mais nadar, eles acabam ficando ali no nosso litoral sul”.
Ainda, segundo o diretor-adjunto do Departamento de Vigilância, o vírus H5N1, responsável pela doença, pode ser transmitido entre as diferentes espécies de animais e entre animais e, em uma situação considerada rara, seres humanos. “No Brasil, não vimos na história nenhum caso de um humano”, complementa. Porém, reitera que “é possível ser contaminado principalmente pelo contato direto com animais mortos ou doentes.” Por esse motivo, orienta que a população, ao avistar animais mortos, deve evitar aproximação.
Ainda, segundo o diretor-adjunto do Departamento de Vigilância, o vírus H5N1, responsável pela doença, pode ser transmitido entre as diferentes espécies de animais e entre animais e, em uma situação considerada rara, seres humanos. “No Brasil, não vimos na história nenhum caso de um humano”, complementa. Porém, reitera que “é possível ser contaminado principalmente pelo contato direto com animais mortos ou doentes.” Por esse motivo, orienta que a população, ao avistar animais mortos, deve evitar aproximação.
Segundo a secretaria, todas as suspeitas, que incluem sinais respiratórios, neurológicos ou mortalidade alta e súbita devem ser notificadas imediatamente à Secretaria da Agricultura, por meio da Inspetoria de Defesa Agropecuária mais próxima ou pelo WhatsApp (51) 98445-2033.