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Clima

- Publicada em 16 de Outubro de 2023 às 18:38

Rio Negro atinge a menor cota já registrada na história do Amazonas

Ontem, a medição apontou 13,59 metros, com tendência a baixar mais

Ontem, a medição apontou 13,59 metros, com tendência a baixar mais


ANTONIO LIMA/SECOM/JC
O Rio Negro atingiuontem a cota de 13,59 metros, a menor já registrada na história, em 121 anos de leitura pelo porto de Manaus.Segundo a Gerência de Encaminhamento e Acompanhamento da Prefeitura de Manaus, que vem fazendo o monitoramento da vazante dos rios Negro e Amazonas, a tendência é de que o volume dos rios continue baixando até o final deste mês.A estiagem já atinge 63 comunidades rurais ribeirinhas de Manaus. No fim de setembro, a prefeitura decretou situação de emergência no município em virtude da vazante do Rio Negro.O ano letivo das escolas ribeirinhas localizadas nesta região foi encerrado mais cedo por causa da seca, porque professores e alunos encontram dificuldade na locomoção até as unidades escolares.
O Rio Negro atingiuontem a cota de 13,59 metros, a menor já registrada na história, em 121 anos de leitura pelo porto de Manaus.Segundo a Gerência de Encaminhamento e Acompanhamento da Prefeitura de Manaus, que vem fazendo o monitoramento da vazante dos rios Negro e Amazonas, a tendência é de que o volume dos rios continue baixando até o final deste mês.

A estiagem já atinge 63 comunidades rurais ribeirinhas de Manaus. No fim de setembro, a prefeitura decretou situação de emergência no município em virtude da vazante do Rio Negro.O ano letivo das escolas ribeirinhas localizadas nesta região foi encerrado mais cedo por causa da seca, porque professores e alunos encontram dificuldade na locomoção até as unidades escolares.
PAra amenizar a situação do povo amazonense, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciou nesta segunda-feira (16) R$ 225 milhões para reforçar o atendimento no Amazonas em razão da forte estiagem que atinge a região. Do total, serão enviados R$ 102,3 milhões em parcela única, enquanto R$ 122,7 milhões serão incorporados ao teto de média e alta complexidade do estado. As cidades de Lábrea, Tabatinga e São Gabriel da Cachoeira vão receber recursos para reforçar a assistência na atenção primária.

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"Os três municípios que assinei a portaria complementar foram os quais, em avaliação conjunta envolvendo a associação municipal e prefeituras aqui do estado do Amazonas e também do Conselho de Secretários Municipais de Saúde, se faziam mais necessários recursos para a atenção primária da saúde. Não é fruto de uma ideia de gabinete, é uma análise técnica em diálogo com as instâncias", explicou Nísia.

A ministra destacou ainda os planos da pasta de recompor o teto de média e alta complexidade no estado. "Não são ações só da parcela única, mas uma recomposição desse teto, com recursos de R$ 122,7 milhões, que são incorporados e, portanto, destinados mês a mês, conforme é a nossa regra de distribuição de recursos. Queremos caminhar para soluções estruturantes nas ações voltadas tanto para a atenção primária da saúde como para média e alta complexidade. Para isso, estaremos trabalho junto ao Conselho de Secretários Municipais de Saúde um plano de qualificação de toda essa gestão, aperfeiçoando esses mecanismos e vendo as melhores soluções".

Saúde indígena:

Na semana passada, o Ministério da Saúde enviou ao Amazonas sete kits calamidade, contendo 32 medicamentos e 16 insumos, com capacidade para atender 10,5 mil pessoas por um período de até 1 mês, além de 71,5 mil unidades de medicamentos para intubação orotraqueal (IOT). Em nota, a pasta informou que segue monitorando a situação na região e em outros estados impactados pela seca e que mais insumos podem ser enviados a partir novas solicitações.

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"Estaremos, na próxima semana, trabalhando com a Secretaria de Saúde Indígena aqui, in loco, com todos os distritos sanitários indígenas. Vamos trabalhar para superar os problemas existentes numa área tão complexa e de responsabilidade direta do Ministério da Saúde", disse Nísia. "Nossa agenda é ampla. Não se esgota hoje. Que seja uma agenda de desenvolvimento para além de resolver o máximo possível a emergência aqui colocada", concluiu.

Recomendações:

O ministério publicou uma lista com recomendações para a população amazonense e de outras cidades da Região Norte que tiveram o céu coberto por fumaça. São elas:

- Evitar ficar próximo ao local de queimadas;

- Lavar mãos e rosto;

- Fechar portas e janelas de casa e do ambiente de trabalho para que a fumaça não entre;

- Manter os ambientes umidificados e ventilados por meio do uso de umidificadores e ventiladores;

- Aumentar a ingestão de água para hidratação;

- Evitar exposição em locais abertos, quando possível;

- Usar máscara ao ar livre; e

- Evitar atividades físicas e esportivas ao ar livre.