{{channel}}
Municípios da Serra Gaúcha iniciam recuperação após estragos da chuva
Maiores prejuízos estão concentrados na infraestrutura, com interrupção de estradas e pontes danificadas
De Caxias do Sul
Com a redução dos volumes de água e do retorno dos rios aos cursos normais, as comunidades da Serra Gaúcha afetadas pela enchente do início desta semana intensificam os trabalhos de recuperação dos estragos.
Para dar mais agilidade a medidas de auxílio a quem foi atingido, vários municípios da região estão incluídos no decreto de calamidade pública publicado pelo governo do Estado. Dentre eles, Caxias do Sul, Nova Bassano, São Jorge, Bento Gonçalves, Protásio Alves, Casca, André da Rocha, Nova Araçá, Campestre da Serra, Carlos Barbosa, Paraí, Farroupilha, Santa Tereza, Nova Roma do Sul, Serafina Corrêa, Cotiporã e Ipê.
Os maiores prejuízos na região estão concentrados na infraestrutura, como pontes e estradas danificadas ou totalmente destruídas, o que tem criado dificuldades de locomoção e chegada de ajuda às famílias que perderam bens materiais, como imóveis e lavouras. Parte segue sem abastecimento de água potável, energia elétrica e comunicação.
Até esta quinta-feira, 7 de setembro, foi registrada uma vítima fatal na região. O corpo de um homem, ainda não identificado foi encontrado às margens do Rio Taquari, em Santa Tereza. A polícia trabalha na identificação do corpo e nas causas da morte. De acordo com a Defesa Civil, cerca de 400 dos 1,7 mil habitantes foram atingidos pela cheia e dezenas de residências danificadas ou destruídas no município.
Dentre as cidades mais afetadas está Nova Roma do Sul, que teve a destruição de uma ponte centenária sobre o Rio das Antas, eliminando acesso com Farroupilha. Com a suspensão dos trabalhos de uma balsa na divisa com Nova Pádua, a única forma de sair da cidade é por Antônio Prado, aumentando o percurso em mais de 50 quilômetros.
Em Cotiporã, a ponte que fazia a ligação com Dois Lajeados também caiu. A ponte sobre o rio Guaporé, entre os municípios de Guaporé e Anta Gorda, segue fechada ao trânsito. Na RS-851 há bloqueio total no km 9, entre Nova Bassano e Serafina Corrêa, pois a ponte sobre o Rio Carneiro está submersa. Na RS-431, a ponte cedeu sobre o rio Taquari, em Bento Gonçalves, no limite com São Valentim do Sul.
Na BR-116, a ponte sobre o Rio das Antas, entre São Marcos e Campestre da Serra, segue interditada. Segundo a Polícia Rodoviária Federal não há previsão de liberação. Os técnicos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) vistoriaram na terça-feira, mas aguardam que o nível da água baixe para realizar uma avaliação mais criteriosa da estrutura ainda esta semana.
Os maiores prejuízos na região estão concentrados na infraestrutura, como pontes e estradas danificadas ou totalmente destruídas, o que tem criado dificuldades de locomoção e chegada de ajuda às famílias que perderam bens materiais, como imóveis e lavouras. Parte segue sem abastecimento de água potável, energia elétrica e comunicação.
Até esta quinta-feira, 7 de setembro, foi registrada uma vítima fatal na região. O corpo de um homem, ainda não identificado foi encontrado às margens do Rio Taquari, em Santa Tereza. A polícia trabalha na identificação do corpo e nas causas da morte. De acordo com a Defesa Civil, cerca de 400 dos 1,7 mil habitantes foram atingidos pela cheia e dezenas de residências danificadas ou destruídas no município.
Dentre as cidades mais afetadas está Nova Roma do Sul, que teve a destruição de uma ponte centenária sobre o Rio das Antas, eliminando acesso com Farroupilha. Com a suspensão dos trabalhos de uma balsa na divisa com Nova Pádua, a única forma de sair da cidade é por Antônio Prado, aumentando o percurso em mais de 50 quilômetros.
Em Cotiporã, a ponte que fazia a ligação com Dois Lajeados também caiu. A ponte sobre o rio Guaporé, entre os municípios de Guaporé e Anta Gorda, segue fechada ao trânsito. Na RS-851 há bloqueio total no km 9, entre Nova Bassano e Serafina Corrêa, pois a ponte sobre o Rio Carneiro está submersa. Na RS-431, a ponte cedeu sobre o rio Taquari, em Bento Gonçalves, no limite com São Valentim do Sul.
Na BR-116, a ponte sobre o Rio das Antas, entre São Marcos e Campestre da Serra, segue interditada. Segundo a Polícia Rodoviária Federal não há previsão de liberação. Os técnicos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) vistoriaram na terça-feira, mas aguardam que o nível da água baixe para realizar uma avaliação mais criteriosa da estrutura ainda esta semana.
A orientação é que os motoristas sigam pela RS-122, via Antônio Prado, ou usem o desvio entre São Marcos e Campestre da Serra pela VRS-315. O trânsito entre Caxias do Sul e Nova Petrópolis, que tem problemas há mais de 60 dias em função de danos na rodovia, segue orientado pelo sistema de pare e siga, por meio de sinaleira.
Em Caxias do Sul, há bloqueios em estradas no interior. A Secretaria de Obras e Serviços Públicos interrompeu o tráfego de veículos, como medida emergencial, nas estradas municipais 92 e João Edgar Jung, nos distritos de Vila Cristina e Santa Lúcia do Piaí. As fortes chuvas provocaram problemas de erosão, comprometendo a integridade das vias.
Em Bento Gonçalves, a prefeitura trabalha na desobstrução do acesso à estrada Imaculada Conceição e limpeza no local com recolhimento de árvores, galhos, limpeza da via e auxílio para retirada de materiais das casas.
Em Caxias do Sul, há bloqueios em estradas no interior. A Secretaria de Obras e Serviços Públicos interrompeu o tráfego de veículos, como medida emergencial, nas estradas municipais 92 e João Edgar Jung, nos distritos de Vila Cristina e Santa Lúcia do Piaí. As fortes chuvas provocaram problemas de erosão, comprometendo a integridade das vias.
Em Bento Gonçalves, a prefeitura trabalha na desobstrução do acesso à estrada Imaculada Conceição e limpeza no local com recolhimento de árvores, galhos, limpeza da via e auxílio para retirada de materiais das casas.
Com o volume de água diminuindo, foi possível iniciar a avaliação da ponte de acesso ao município de Cotiporã, que está com as cabeceiras danificadas. Somente após o nível do rio baixar será possível avaliar o restante da estrutura. O trânsito segue interrompido no acesso à Santa Bárbara, pois parte da ponte foi levada pela água.
De acordo com relatório da Secretaria de Segurança, Defesa Civil e Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano 115 casas foram levadas pela enxurrada e 200 danificadas.