{{channel}}
Nível do Guaíba sobe e alerta para inundação nas ilhas da Capital é intensificado
Nesta quinta-feira, marco subiu para 1,92 metros na Ilha da Pintada
De acordo com a Defesa Civil de Porto Alegre, a medição mais recente das águas do Guaíba na Ilha da Pintada, no bairro Arquipélogo, aponta um nível de 1,92 metros nesta quinta-feira (7), próximo da marca de 2 metros, que é quando há o alerta de inundação nas ilhas da Capital. Monitoramento feito durante a noite pelo órgão da prefeitura apontava uma elevação de dois centímetros por hora nas águas, o que fez com que a Defesa Civil se antecipasse com a sinalização para possíveis inundações em regiões ribeirinhas da cidade. Para ocorrer o transbordamento nessa localização, basta chegar a 2m20cm.
No Centro de Porto Alegre, no Cais Mauá, por sua vez, a medição do Guaíba chegava aos 2,40 metros nesta quinta. Nesta região, o alerta é acionado aos 2,50 metros, e a cota de inundação é de 3 metros. As informações foram repassadas à imprensa no período da manhã pelo diretor-geral da Defesa Civil Municipal, coronel Evaldo Rodrigues, junto do prefeito Sebastião Melo, em coletiva no Centro Integrado de Comando de Porto Alegre (Ceic).
De acordo com Melo, as equipes do Executivo estão em prontidão, mas, até o momento, não há desabrigados na cidade. “A nossa subprefeitura, junto da Defesa Civil, está rondando a região das Ilhas desde ontem, buscando convencer as pessoas a saírem de suas casas se a água começarem a subir”, disse.
Segundo o prefeito, já há uma área de acolhimento preparada para receber moradores caso seja necessário, que é a Escola Alvarenga Peixoto, localizada na Ilha Grande dos Marinheiros. Outros espaços poderão também ser reservados. Há também um restaurante popular já preparado, e os pedidos de doações, como de colchões, roupas de cama e alimentos não perecíveis foram iniciados. “A cidade está preparada, mas é o tipo de preparação que a gente não quer que aconteça, pois não desejamos que nenhuma casa fique alagada”, sublinhou.
Outros pontos de atenção em Porto Alegre que a prefeitura monitora ficam na Zona Sul da cidade, como os bairros Ponta Grossa e o Lami.
No Centro de Porto Alegre, no Cais Mauá, por sua vez, a medição do Guaíba chegava aos 2,40 metros nesta quinta. Nesta região, o alerta é acionado aos 2,50 metros, e a cota de inundação é de 3 metros. As informações foram repassadas à imprensa no período da manhã pelo diretor-geral da Defesa Civil Municipal, coronel Evaldo Rodrigues, junto do prefeito Sebastião Melo, em coletiva no Centro Integrado de Comando de Porto Alegre (Ceic).
De acordo com Melo, as equipes do Executivo estão em prontidão, mas, até o momento, não há desabrigados na cidade. “A nossa subprefeitura, junto da Defesa Civil, está rondando a região das Ilhas desde ontem, buscando convencer as pessoas a saírem de suas casas se a água começarem a subir”, disse.
Segundo o prefeito, já há uma área de acolhimento preparada para receber moradores caso seja necessário, que é a Escola Alvarenga Peixoto, localizada na Ilha Grande dos Marinheiros. Outros espaços poderão também ser reservados. Há também um restaurante popular já preparado, e os pedidos de doações, como de colchões, roupas de cama e alimentos não perecíveis foram iniciados. “A cidade está preparada, mas é o tipo de preparação que a gente não quer que aconteça, pois não desejamos que nenhuma casa fique alagada”, sublinhou.
Outros pontos de atenção em Porto Alegre que a prefeitura monitora ficam na Zona Sul da cidade, como os bairros Ponta Grossa e o Lami.
Governos precisam ter um discurso único sobre esse tema, diz Melo
De acordo com a Metsul Meteorologia, há previsão de chuva para os próximos dois dias em Porto Alegre, o que aumenta a preocupação das autoridades. Em razão das mais recentes chuvas intensas e consequentes inundações, o Rio Grande do Sul contabiliza 39 mortes, segundo boletim atualizado pela Defesa Civil até às 12h desta quinta. Trata-se da maior tragédia natural das últimas quatro décadas em solo gaúcho, superando o ciclone de junho deste ano, que deixou 16 pessoas mortas.
Um dos fatores que explica o alto volume de chuvas nos últimos meses é a ação do El Niño, fenômeno que seguirá agindo sob o Estado. Setembro de 2023 deverá superar a média histórica de chuvas do mês na maioria dos municípios gaúchos e a tendência é que o El Niño continue impactando o clima no no Rio Grande do Sul até outono de 2024.
Questionado sobre como a prefeitura se prepara para encarar as consequências desse fenômeno, Melo disse que, mais do que nunca, se faz necessária uma ação coordenada e um discurso único entre as diferentes esferas públicas, a nível municipal, estadual e federal. “É preciso a união entre os governos, planejamento e dinheiro. Não tem outra saída. É também necessário acolher as pessoas que moram em áreas de risco e não permitir que elas retornem para esses locais. A regra hoje é delas voltarem para uma situação em que não poderiam estar. Isso não se resolve com discurso, mas com atitude e dinheiro”, afirmou.
Um dos fatores que explica o alto volume de chuvas nos últimos meses é a ação do El Niño, fenômeno que seguirá agindo sob o Estado. Setembro de 2023 deverá superar a média histórica de chuvas do mês na maioria dos municípios gaúchos e a tendência é que o El Niño continue impactando o clima no no Rio Grande do Sul até outono de 2024.
Questionado sobre como a prefeitura se prepara para encarar as consequências desse fenômeno, Melo disse que, mais do que nunca, se faz necessária uma ação coordenada e um discurso único entre as diferentes esferas públicas, a nível municipal, estadual e federal. “É preciso a união entre os governos, planejamento e dinheiro. Não tem outra saída. É também necessário acolher as pessoas que moram em áreas de risco e não permitir que elas retornem para esses locais. A regra hoje é delas voltarem para uma situação em que não poderiam estar. Isso não se resolve com discurso, mas com atitude e dinheiro”, afirmou.
Capital arrecada doações para o Vale do Taquari
Melo informou que a prefeitura de Porto Alegre está enviando um Ônibus da Saúde para Roca Sales, no Vale do Taquari, região mais impactada pelos temporais. Também deverá ser enviados ao local caminhões pipas para ajudar com o abastecimento de água no município.
O município também está arrecadando doações para as famílias atingidas. A partir desta quinta-feira até domingo (10), os donativos poderão ser encaminhados para dois pontos da capital gaúcha: no Centro Administrativo Municipal (rua Gen. João Manoel, 157 - Centro Histórico) e na Coordenação da Defesa Civil (rua Dr. Barcelos, 1.691 - Camaquã), das 9h às 16h.
A recomendação é de que sejam doados alimentos não perecíveis; produtos de higiene pessoal e de limpeza; jogos de cama; cobertores; toalhas de banho e garrafas de água.
O município também está arrecadando doações para as famílias atingidas. A partir desta quinta-feira até domingo (10), os donativos poderão ser encaminhados para dois pontos da capital gaúcha: no Centro Administrativo Municipal (rua Gen. João Manoel, 157 - Centro Histórico) e na Coordenação da Defesa Civil (rua Dr. Barcelos, 1.691 - Camaquã), das 9h às 16h.
A recomendação é de que sejam doados alimentos não perecíveis; produtos de higiene pessoal e de limpeza; jogos de cama; cobertores; toalhas de banho e garrafas de água.