Um dos municípios mais atingidos pela cheia do rio Taquari, Lajeado busca a reconstrução da cidade e das rotinas de seus cidadãos enquanto fica de olho no impacto das chuvas que atingiram o Estado na madrugada deste sábado (9): o rio Taquari subiu 1,62 metro desde a última medição, indo de 14,08 metros registrados no começo da noite de sexta (8) para 15,7 metros.
Este nível é considerado de atenção, e se torna um alerta quando passa de 17 metros. O nível de inundação de ruas é atingido aos 19,5 metros, e as primeiras residências são atingidas quando o rio chega a 19,8 metros.
De acordo com o pastor Mário Hartmann, da Igreja Evangélica Luterana do Brasil (IELB), o principal foco dos voluntários no momento é a recolocação dos desalojados e a garantia de condições para que as pessoas possam morar em suas casas novamente, o que coloca o foco na busca de doação de colchões, cobertores, lençóis e toalhas.
No começo, as ações imediatas de socorro focam no atendimento a necessidades básicas. “Tivemos membros da nossa congregação que estavam quase 14 horas em cima do telhado”, conta o pastor. “Quando se deram conta, não tinha mais o que fazer, só tinha como pedir socorro. Eram tantas pessoas pedindo socorro que não se conseguia atender, e não era trabalho para leigos, exigia um conhecimento técnico”. Em um primeiro momento, a prioridade foi providenciar roupas secas e alimentos. Por causa da doação maciça, algumas cidades da região já atingiram inclusive o limite de armazenamento.
De acordo com o pastor Mário Hartmann, da Igreja Evangélica Luterana do Brasil (IELB), o principal foco dos voluntários no momento é a recolocação dos desalojados e a garantia de condições para que as pessoas possam morar em suas casas novamente, o que coloca o foco na busca de doação de colchões, cobertores, lençóis e toalhas.
No começo, as ações imediatas de socorro focam no atendimento a necessidades básicas. “Tivemos membros da nossa congregação que estavam quase 14 horas em cima do telhado”, conta o pastor. “Quando se deram conta, não tinha mais o que fazer, só tinha como pedir socorro. Eram tantas pessoas pedindo socorro que não se conseguia atender, e não era trabalho para leigos, exigia um conhecimento técnico”. Em um primeiro momento, a prioridade foi providenciar roupas secas e alimentos. Por causa da doação maciça, algumas cidades da região já atingiram inclusive o limite de armazenamento.
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Embora a maior parte do trabalho de limpeza das residências já tenha sido realizado, uma outra parte depende do restabelecimento da luz. “Ainda tem muitas casas que as pessoas não tiveram como retornar e nem limpar, não por condições de tempo, mas pela dificuldade de acesso à água e luz”, explica o pastor. Nesses casos, que exigem uso de lava-jatos, o retorno vai demorar mais. “Se requer eletricista para avaliar e fazer o que precisa, e muitas casas também precisaram fazer caixinha de luz”.
Além disso, também há o desafio de quem vai precisar reconstruir casas do zero. Hartmann conta que, em apenas uma pequena rua da cidade, seis residências foram "arrancadas" do chão pela correnteza, ficando no lugar apenas o piso. O pastor nota que há um esforço comunitário para o acolhimento dessas pessoas “Muitos desalojados tem familiares e amigos em áreas não atingidas", explica.