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Clima

- Publicada em 06 de Setembro de 2023 às 15:00

'Não é hora de ficarmos vendo culpados', diz Leite sobre tragédia no RS

Governador concedeu coletiva junto a ministros do governo federal e disse que todos os alertas foram feitos

Governador concedeu coletiva junto a ministros do governo federal e disse que todos os alertas foram feitos


Gustavo Mansur/Palácio Piratini/JC
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, afirmou nesta quarta-feira (6), que todos os avisos foram feitos antes das inundações que deixaram um rastro de destruição e causaram, até o momento, 31 mortes no Estado. “Foram 48 alertas, 19 avisos para as comissões de Defesa Civil, 17 alertas feitos por mensagens. As prefeituras têm todas uma estrutura, uma cadeia de comando. A partir dela se fazem os alertas. Os alertas foram emitidos, tanto que milhares de pessoas foram resgatadas”, disse o governador. Com a gravidade do quadro, o governador anunciou que irá decretar  estado de calamidade pública no Estado, além de cancelar os desfiles de 7 de Setembro em território gaúcho.
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, afirmou nesta quarta-feira (6), que todos os avisos foram feitos antes das inundações que deixaram um rastro de destruição e causaram, até o momento, 31 mortes no Estado. “Foram 48 alertas, 19 avisos para as comissões de Defesa Civil, 17 alertas feitos por mensagens. As prefeituras têm todas uma estrutura, uma cadeia de comando. A partir dela se fazem os alertas. Os alertas foram emitidos, tanto que milhares de pessoas foram resgatadas”, disse o governador. Com a gravidade do quadro, o governador anunciou que irá decretar  estado de calamidade pública no Estado, além de cancelar os desfiles de 7 de Setembro em território gaúcho.

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Para Leite, o momento não é de pensar em responsabilizações. “Não é hora de ficarmos vendo culpados. É hora de atender as pessoas. Muitas foram salvas. O que aconteceu não tem precedentes e estou seguro de que todo o esforço possível de ser feito foi feito”, destacou o governador, em coletiva de imprensa no início da tarde que contou com a presença dos ministros Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional) e Paulo Pimenta (Comunicações).
O governador classificou o cenário que viu sobrevoando as regiões mais atingidas, principalmente no Vale do Taquari, como “desolador”. “É muito impactante. É a maior tragédia natural que se tem registro no Rio Grande do Sul. 31 mortes confirmadas e, infelizmente, mais mortes podem ser constatadas nas próximas horas em função do quadro. Muita destruição. Isso nos dói, mas estamos firmes”, disse o Leite.

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Segundo Leite, as estruturas públicas estão “em sintonia” e que, além de já ter conversado com o presidente Lula, mantém contato por mensagem com o vice-presidente Geraldo Alckmin.
Tanto o governador quanto os ministros que participaram da coletiva no auditório da Univates, em Lajeado, evitaram falar em valores dos recursos a serem destinados para a reconstrução das cidades atingidas, na medida em que os estragos ainda estão sendo computados. “O que vemos nos remete a um cenário de guerra, destruição total. É desafiador, tem muito trabalho pela frente. O El Niño prevê o aumento de 50% o índice de pluviosidade no Rio Grande do Sul. Isso está anunciado e está se confirmando”, afirmou Góes.
O ministro da Integração e Desenvolvimento Regional salientou a importância de que as estruturas públicas estejam prontas para responder em situações como a ocorrida no RS. “Temos que estar muito articulados entre as esferas para responder e nos prepararmos para as situações futuras. Os eventos climáticos não irão diminuir, então precisamos estar cada vez mais organizados para mitigar, sanear, e nos adaptarmos a essa nova realidade. É muito sério e exaustivo o trabalho. Já vivi muito desastre e sei como é desesperador. Às vezes um corpo que não é encontrado consome toda a sociedade", apontou.
Ainda no decorrer da tarde, Leite irá visitar o município de Roca Sales, onde ao menos oito pessoas perderam a vida em razão das chuvas e enchentes.