Presidente do Sindimoto discorda da Arquidiocese de Porto Alegre sobre a Procissão de Nossa Senhora Aparecida

"Vai ser uma decepção para os fiéis que seguem todos os anos", afirmou Valter Ferreira da Silva

Por João Antonio da Silva

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Após a Arquidiocese de Porto Alegre anunciar na última quarta-feira (9) que não vai promover a procissão de motociclistas em homenagem a Nossa Senhora Aparecida, o presidente do Sindimoto, Valter Ferreira da Silva, se posicionou lamentando a decisão da entidade. O evento ocorreria no dia 12 de outubro.
“Mesmo não sendo da alçada do Sindimoto, vai ser uma decepção para os fiéis que seguem todos os anos”, afirmou Silva, que foi pego de surpresa pelo cancelamento da procissão.
Valter participa das reuniões de organização do evento desde da gestão do Padre João Peters, idealizador da procissão, mas comenta que defende há anos algumas mudanças na preparação para o evento. “Deveria envolver o setor de educação da EPTC, do Detran, da PRF e não deixar só para o dia 12 de outubro, na hora de realizar o evento. A procissão deveria ser trabalhada o ano todo”.
Ao ser questionado sobre os roubos que acabaram sendo relacionados à procissão, o sindicalista complementou: “Eu acho que a igreja está dando as costas para muitos fiéis que estão querendo exercer a sua fé. Nós vamos acabar com a procissão por meia dúzia que rouba? Não aprovo essa ideia, até mesmo porque a competência da igreja é estender a mão para as almas”.