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Porto Alegre, domingo, 04 de maio de 2025.

Mobilidade Urbana

- Publicada em 17 de Agosto de 2023 às 12:37

Porto Alegre retoma serviço de patinetes elétricos por aluguel

Patinetes só podem ser estacionados em áreas aprovadas pelo município

Patinetes só podem ser estacionados em áreas aprovadas pelo município


Maria Welter/Especial/JC
A cidade de Porto Alegre retoma o serviço de patinetes elétricos por aluguel a partir de setembro. A frota inicial irá operar na região central da cidade, no Centro Histórico e no bairro Bom Fim, disponibilizando 450 veículos, sendo que 400 estarão nas ruas e outros 50 na reserva.
A cidade de Porto Alegre retoma o serviço de patinetes elétricos por aluguel a partir de setembro. A frota inicial irá operar na região central da cidade, no Centro Histórico e no bairro Bom Fim, disponibilizando 450 veículos, sendo que 400 estarão nas ruas e outros 50 na reserva.
O serviço foi anunciado pela prefeitura de Porto Alegre durante o 2º Encontro Regional do ICLEI Sul - Inovação Urbana pela Sustentabilidade. "Mobilidade urbana é ter um sistema integrado, que ajude o cidadão, mas que não polua a cidade", defendeu o prefeito Sebastião Melo (MDB).
A empresa que irá operar o serviço é a europeia Whoosh, que também é responsável pelos patinetes elétricos por aluguel em Florianópolis, que iniciou a operação em junho deste ano.
acionamento do patinete acontece pelo aplicativo Whoosh, disponível para os sistemas iOS e Android. É possível visualizar onde os veículos estão através de um mapa e ativá-los após fazer leitura de um QR Code disponível em cada patinete.

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O plano mais acessível custa R$ 3,00 para ativação do patinete e mais R$ 0,80 por minuto rodado. Os patinetes devem ser devolvidos nas áreas de estacionamento específicas. "O usuário não consegue terminar a corrida se ele não estiver dentro desse ponto", explica o CEO da Whoosh no Brasil, Francisco Forbes.
As áreas de estacionamento estão marcadas com um P no app, em espaços aprovados pelo município e que não criem obstrução de circulação. Em alguns casos, estão situadas perto de infraestruturas de estacionamento urbano, como bicicletários. Os principais pontos de estacionamento terão adesivos que os identifiquem, mas a maioria terá apenas identificação virtual.
"Precisamos ter flexibilidade. É até engraçado, porque 80% das pessoas pedem para que tenham pontos na frente dos seus comércios, e outras pedem para tirarmos, e nós tiramos. Com o ponto físico, precisaríamos desparafusar, pintar ou algo do tipo. Então batemos o pé para que os pontos de estacionamento sejam virtuais, mas respeitados", destaca Forbes.
A Whoosh é notificada pelo aplicativo quando algum patinete estiver fora do estacionamento. "Temos uma equipe de campo que, em até meia hora, coloca esses patinetes no local adequado", afirma o CEO da empresa no País.
Porto Alegre já teve patinetes elétricos anteriormente operados por diferentes empresas, que descontinuaram o serviço. A startup de micromobilidade urbana Grin atuou na cidade no início de 2019, com foco nos bairros Moinhos de Vento, Rio Branco, Cidade Baixa e Bom Fim. Na mesma época, a empresa teve uma fusão com a Yellow, que era a startup líder em bicicletas sem estações e patinetes elétricos no Brasil, e foi criada a Grow.
Grow cancelou os serviços em Porto Alegre em janeiro de 2020, voltou a operar um mês e meio depois, mas encerrou definitivamente a operação na Capital gaúcha logo depois.