Na manhã desta quarta-feira (2), a sede da John Deere em Horizontina, na região noroeste do Estado, desligou 170 funcionários. A assessoria de imprensa da fabricante de equipamentos agrícolas e industriais indicou que “a medida foi necessária para adequar seu volume de produção ao mercado” em seu posicionamento oficial sobre os desligamentos. A comunicação coorporativa da empresa é feita pela CDI Comunicação.
O posicionamento dado pela empresa contrasta a perspectiva de investimento divulgada no mês de junho desse ano. O projeto de modernização da sede de Horizontina teve sua aprovação no final de maio em reunião do conselho do Fundopem, com o intuito de gerar incentivo fiscal pelo ICMS.
Foi destacado na nota que “todo o processo foi discutido e aprovado com o Sindicato dos Metalúrgicos de Horizontina”. O Jornal do Comércio segue tentando contato com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Horizontina (STIMMMEH), Jorge Luis Ramos, porém, ainda sem sucesso até a última atualização desta matéria.
Presente em Horizontina desde 1979, a marca John Deere é conhecida pela variedade de produtos, indo de equipamentos de jardinagem até máquinas de uso industrial pesado, e a notória cor verde dos tratores.
Investimentos em outras filiais
A fabricante anunciou recentemente a construção de uma nova fábrica da PLA by John Deere em Canoas (RS). Adquirida em 2018, a PLA produz e pesquisa plásticos mais sustentáveis. A proposta sinalizada consiste em expandir a linha de plásticos, nos mercados nacional e internacional, além de desenvolver produtos mais tecnológicos e ligados ao ecossistema John Deere. A nova unidade terá 12 mil m² de área coberta em uma área total de 39 mil m².
O investimento contemplará também aprimoramentos no programa Smart Connected Factory, responsável por desenvolver ferramentas inteligentes e processos relacionados à indústria 4.0, que engloba um amplo sistema de tecnologias avançadas como inteligência artificial, robótica e internet das coisas (IoT).
Na nota emitida à época pela companhia, foi indicado que o investimento viabiliza o desenvolvimento de novos produtos, serviços e soluções voltados a pequenos e médios produtores.
O investimento contemplará também aprimoramentos no programa Smart Connected Factory, responsável por desenvolver ferramentas inteligentes e processos relacionados à indústria 4.0, que engloba um amplo sistema de tecnologias avançadas como inteligência artificial, robótica e internet das coisas (IoT).
Na nota emitida à época pela companhia, foi indicado que o investimento viabiliza o desenvolvimento de novos produtos, serviços e soluções voltados a pequenos e médios produtores.