MTG lamenta situação das obras do Parque da Harmonia

Juíza determinou a suspensão imediata dos trabalhos no local

Por Mauro Belo Schneider

Parque Harmonia.
O Movimento Tradicionalista Gaúcho do Rio Grande do Sul (MTG) divulgou nota nesta segunda-feira (31) sobre a situação do Parque Maurício Sirotsky Sobrinho, conhecido como Parque da Harmonia, que passa por obras. A juíza Gabriela Dantas Bobsin da 10ª Vara da Fazenda Pública de Porto Alegre concedeu uma liminar determinando a suspensão imediata dos trabalhos após ação popular que apontou diversos danos ambientais em decorrência da derrubada de 103 árvores no local pela Gam3 Parks.

Conforme uma publicação no Facebook do MTG, o grupo “não manifestará opinião sobre os acontecimentos por entender que o parque, local da realização do evento, tem um Gestor (GAM3), responsável contratual com a Prefeitura, pela realização”. O texto, no entanto, expõe o sentimento dos integrantes do MTG, representados pela presidente, Ilva Maria Borba Goulart, e pelo vice-presidente, Paulo Matukait.

“Como membro da Comissão Municipal, lamentamos profundamente todos os acontecimentos que envolvem um dos maiores eventos do nosso Estado. Entendemos que o acampamento, e os que realizaram a festividade desde 1987, não merecem passar por tal situação.” Há risco de atrasar o início do Acampamento Farroupilha deste ano por conta da paralisação da obra.

“Trabalhamos em parceria com a comissão municipal por mais de 20 anos (1999/2022) para que o acampamento saísse de um simples aglomerado de lonas multicores, para os galpões que conhecemos hoje, desfiles tematizados, e mais de um milhão de visitantes por edição. Temos a plena certeza de que tudo vai se resolver da melhor forma, basta que as partes tenham respeito e bom diálogo, pois foi desta maneira que conduzimos as negociações sempre que defendemos os interesses da cultura, dos acampados e das instituições envolvidas”, continua o manifesto.