Guarda Municipal terá ponto fixo de patrulhamento na Redenção

A Guarda Municipal de Porto Alegre terá um contêiner de patrulhamento e estratégia funcionando 24h na Redenção, próximo ao Monumento ao Expedicionário, em Porto Alegre. A Secretaria Municipal de Segurança ressalta que a novidade faz parte da adequação do órgão à Lei 13.022 que institui normas para as guardas municipais. O objetivo é que o ponto fixo já esteja pronto para funcionar até o final do mês.

Uma das principais funções da Guarda Municipal é o patrulhamento de praças e parques, além de outros locais com bastante circulação. O secretário de Segurança de Porto Alegre, Alexandre Aragon, não divulga o efetivo atualizado do órgão, mas comemora o aumento da quantidade de guardas municipais - 61 aprovados iniciaram curso na semana passada.

Aragon ressalta que o contêiner, instalado na Redenção no início do mês de julho, não é um posto comunitário. “É um ponto estratégico de lançamento de efetivo e de atendimento maior às demandas da comunidade”, afirma. Uma das intenções também é o que o secretário chama de “fator dissuasório”, pois um ponto fixo funcionando 24h inibiria eventuais ocorrências nos parques.

O contêiner também servirá de abrigo aos equipamentos usados nas rondas, como bicicletas e quadriciclos. Na Redenção, uma das novidades, é o observatório de eventos, uma plataforma que permite a visualização do parque, além do lançamento dos drones. No momento estão sendo usadas tecnologias de controle manual, mas, no futuro, a intenção é utilizar drones autônomos. Aragon afirma ainda que a pasta está estudando qual tecnologia seria a melhor para a Guarda Municipal.

Apesar da secretaria não divulgar quais os próximos pontos de instalação dos postos fixos de estratégia, o órgão planeja instalar em outros locais da cidade. Segundo a prefeitura, o custo de cada contêiner equipado é de aproximadamente R$ 200 mil. Mas a despesa não foi da gestão municipal, e sim de duas empresas privadas que fizeram parceria com a secretaria. Procurada pela reportagem do Jornal do Comércio, a pasta não divulgou o nome das empresas.