Os últimos dias foram de alerta, tensão e, para muitos gaúchos, a partir de agora, reconstrução. O ciclone extratropical que atingiu o Rio Grande do Sul, nesta quinta-feira (13), trouxe um grande volume de chuva e rajadas de vento que provocaram a morte de um idoso em Rio Grande, na Zona Sul do Estado, onde o vento chegou a 145 km/h, de acordo com a MetSul Meteorologia.
De acordo com a Defesa Civil, 52 municípios foram atingidos em diferentes regiões do Estado, deixando 23 feridos por conta do ciclone. Até o final desta quinta-feira, 234 pessoas estavam desabrigadas, enquanto outros 236 desalojados. Estima-se ainda que mais de 17 mil gaúchos foram afetados pelo evento climático. As informações estão sendo atualizadas conforme os municípios repassam os dados para o órgão.
No Noroeste do Estado, por exemplo, os ventos fortes destruíram propriedades rurais em cidades como Sede Nova. Em Porto Alegre, o ciclone provocou queda de árvores, ruas alagadas e falta de luz.
O fenômeno que atingiu o Estado derrubou árvores, interditou estradas, além de desabrigar centenas de famílias. A partir de agora, as autoridades ligam o alerta para as inundações, com o aumento do nível dos rios. Claro que o volume das águas passa pela continuidade das chuvas. Como a previsão é de que a precipitação cesse ao longo desta sexta-feira (14), a Defesa Civil está em alerta para as comunidades que vivem próximas aos rios - Alto Uruguai e os vales do Caí, do Taquari, do Sinos e do Paranhana.