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Segurança

- Publicada em 26 de Junho de 2023 às 12:19

Novo superintendente da PRF no Rio Grande do Sul busca retomar o curso de polícia cidadã

Cerimônia de posse do novo Superintendente da PRF no Rio Grande do Sul, Anderson Nunes

Cerimônia de posse do novo Superintendente da PRF no Rio Grande do Sul, Anderson Nunes


PRF-RS/Divulgação/JC
Restabelecer a relação da Polícia Rodoviária Federal no Rio Grande do Sul com o cidadão, sem deixar de lado o combate ao crime e a vigilância do trânsito. Estas são os principais comprometimentos do novo superintendente da instituição no Estado, Anderson Nunes. Embora esteja no comando desde março, a cerimônia de oficialização ocorreu na manhã desta segunda-feira (26) no auditório do Ministério Público Estadual, em Porto Alegre.
Restabelecer a relação da Polícia Rodoviária Federal no Rio Grande do Sul com o cidadão, sem deixar de lado o combate ao crime e a vigilância do trânsito. Estas são os principais comprometimentos do novo superintendente da instituição no Estado, Anderson Nunes. Embora esteja no comando desde março, a cerimônia de oficialização ocorreu na manhã desta segunda-feira (26) no auditório do Ministério Público Estadual, em Porto Alegre.
“Queremos retirar a mácula da PRF como a polícia violadora dos Direitos Humanos”, afirmou Nunes. Para isso, ele salientou a participação de um representante em Comissão da Assembleia Legislativa voltada a esse mote e as ações conjuntas com o Ministério do Trabalho no combate às condições análogas à escravidão (deflagradas no início do ano durante a colheita da uva na serra gaúcha).
Entre os demais desafios, o novo comandante citou a repressão do contrabando e do descaminho nas estradas federais. “Em 6 mil quilômetros de rodovias, temos uma fronteira extensa, especialmente com a Argentina, por onde passam muitos produtos”, destacou. “Para isso, contamos com uma equipe de inteligência amadurecida, que nasceu aqui no RS, que atua incansavelmente com o Grupo de Policiamento Tático. Estamos também com processo de recrutamento interno para o Núcleo de Operações Especiais, que vai transitar por todas as fronteiras do Estado, reforçando o trabalho das delegacias”.
Sobre a reabertura de postos rodoviários – uma das promessas firmadas por Nunes após a divulgação de seu nome no Diário Oficial da União –, estas já estão em andamento. Segundo o comandante, já voltaram a funcionar unidades operacionais em Camaquã, Lagoa Vermelha, Torres, Soledade e Santa Vitória do Palmar. Além disso, há tratativas com as prefeituras para uma gestão compartilhada em Nova Petrópolis, Dom Pedrito e São Gabriel.
A ampliação desse quadro depende também do aumento de efetivos, cujas contratações já foram sinalizadas. Segundo o diretor-geral da PRF, inspetor Fernando Oliveira, “o País já chegou ao teto de 13 mil policiais, mas ainda há 1,4 mil excedentes do último concurso, aos quais solicitamos a prorrogação da validade por mais um ano, com a possibilidade de convocação neste período”.

Histórico do novo superintendente
Graduado em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande (Furg), com pós-graduação em Direito Constitucional e Direito Previdenciário, Anderson Nunes serviu como fuzileiro naval entre 1997 e 2001 antes de ingressar na carreira policial. A carreira na PRF se iniciou em 2005, na delegacia de Santana do Livramento. Atualmente, estava lotado em Pelotas.

Durante a carreira, foi integrante da primeira equipe tática do Estado e do atual Grupo de Patrulhamento Tático da 7ª Delegacia de Pelotas. Na área administrativa, atuou como analista do Núcleo de Apoio Técnico (assessoramento jurídico), na Corregedoria-Regional, na Superintendência Executiva e no setor de Administração e Finanças da PRF do RS. Também desenvolveu atividades de membro e presidente de processos administrativos disciplinares no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, na Universidade Federal de Pelotas e na Corregedoria-geral da PRF. Por fim, atuou como analista de recursos hierárquicos para o diretor-geral da PRF.