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Geral

Clima

- Publicada em 16 de Junho de 2023 às 09:32

Governo do Rio Grande do Sul confirma uma morte em decorrência do ciclone que atingiu o Estado

Eduardo Leite fez live nesta sexta-feira para falar sobre o ciclone no RS

Eduardo Leite fez live nesta sexta-feira para falar sobre o ciclone no RS


Maurício Tonetto/Palácio Piratini/JC
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, confirmou uma morte e de mais de 600 pessoas resgatadas no Estado devido ao ciclone extratropical que atingiu o território gaúcho entre a noite de quinta-feira (15) e a madrugada desta sexta-feira (16). A informação foi dada em pronunciamento na manhã desta sexta-feira em live pelo Instagram.
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, confirmou uma morte e de mais de 600 pessoas resgatadas no Estado devido ao ciclone extratropical que atingiu o território gaúcho entre a noite de quinta-feira (15) e a madrugada desta sexta-feira (16). A informação foi dada em pronunciamento na manhã desta sexta-feira em live pelo Instagram.
Um homem de 23 anos morreu devido a uma descarga elétrica em São Leopoldo, no Vale do Sinos. Leite informou também que há registro de mais uma pessoa desaparecida na cidade e outra em Portão.
“Peço a compreensão da população, porque sabemos que fazer resgates em meio às correntezas dos rios não é tarefa fácil. Peço que as pessoas se protejam e protejam suas famílias, com cuidado especial para quem estiver nas cercanias do rio Caí”, solicitou Leite.

• LEIA MAIS: Chuva gera alagamentos, falta de luz e queda de árvores no RS

Durante a live do governo do RS, o chefe da Casa Militar e coordenador estadual de Proteção e Defesa Civil, coronel Luciano Boeira, alertou para a possibilidade de ainda haver possibilidade de a região litorânea somar um acumulado de mais de 60 mm nas próximas horas. “Por isso, peço que, embora a situação esteja sob controle, que os cidadãos destas regiões não retornem para as suas casas ainda”, avisou Boeira. Segundo ele, equipes atuam de forma articulada com militares do Corpo de Bombeiros Militar e da Brigada Militar, especialmente o Comando Ambiental, que dispõe de embarcações.
De acordo com a MetSul Meteorologia, a situação mais grave se concentrou entre a Serra, o Litoral Norte e parte da Grande Porto Alegre. Os volumes de chuva foram excepcionais e em muitas regiões choveu apenas em um dia o que deveria chover de um a dois meses inteiros. A maior rajada foi registrada em Tramandaí com 102 km/h, às 23h da quinta-feira. Estradas foram bloqueadas em diversos pontos do vale do Paranhana e Litoral Norte por conta de queda de barreiras.
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Uma das cidades mais atingidas foi Maquiné, que registrou durante madrugada um volume de chuva que chegou até 233mm/h. Por meio das redes sociais, o prefeito João Marcos Bassani dos Santos alertou para que moradores saíssem de suas casas, ao afirmar que não existem equipes do Corpo de Bombeiros suficientes para atender a demanda. Bom Princípio registrou 189 mm, Gravataí teve 188 mm, São Leopoldo chegou a 182 mm e Itati com 175 mm.
Em Porto Alegre, dados do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) apontam um acumulado de 82 mm de chuva nas últimas 24 horas (próximo à média para o mês de junho, que é de 140 mm). Os maiores registros apontam para os bairros Cristal (105 mm), seguido de São João (97 mm), Protásio Alves (72mm), Agronomia (63 mm) e Cidade Baixa 61 mm. No início da manhã, diversos voos foram cancelados no Aeroporto Internacional Salgado Filho.
Segundo a prefeitura da Capital, as equipes de fiscalização e manutenção semafórica da EPTC foram reforçadas e deslocadas para os pontos mais críticos e com mais risco de acidentes para monitorar a circulação, restaurar a sinalização e auxiliar os usuários. Além disso, informa que a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (SMSurb) colocou profissionais  de manejo arbóreo nas vias públicas.