O Rio Grande do Sul encerrou o primeiro trimestre de 2023 com redução nos casos de feminicídios. Entre janeiro e março deste ano, foram 24 ocorrências, representando uma queda de 14,3% em relação aos 28 do primeiro trimestre de 2022.
O foi extraído dos indicadores criminais, divulgados na manhã desta quinta-feira (13) pela Secretaria da Segurança Pública (SSP). O relatório apontou que, além do feminicídio, o crime de latrocínio também teve queda no primeiro trimestre de 2023.
Latrocínio
No acumulado entre janeiro e março, foram 12 ocorrências registradas, contra 14, em igual período de 2022. Na Capital, o último mês de março foi encerrado sem nenhum registro de latrocínio. Além destes indicadores, os primeiros três meses do ano também fecharam com redução nos crimes de roubos e furtos em geral, roubos de veículos, abigeato e o transporte público.
Homicídios
Houve um aumento de 4,6% na taxa de homicídios no Estado. Apesar disso, no mês de março, houve redução foi de 2,5% nas taxas de homicídios do Rio Grande Do Sul. Já em Porto Alegre, o indicador caiu 26% no mês passado.
Roubo de veículos segue em queda
O trimestre também foi marcado pela redução de roubos de veículos no Estado, chegando a 8,5%. Ao todo, 103 ocorrências a menos deixaram de ser registradas nestes três meses, ante igual período de 2022. Em Porto Alegre, a baixa foi ainda mais expressiva, chegando a 19,3%. Os crimes de roubo em geral também caíram no Estado, baixando 7,2%.
Ônibus
Os indicadores de roubo a transporte coletivo também caíram 33,7% no primeiro trimestre no RS. Foram 126 ocorrências no acumulado, contra 190, no mesmo período de 2022.
Abigeato
No meio rural, a diminuição de crimes de abigeato chegou a 222, neste primeiro trimestre de 2023, queda de 19,8% em comparação com igual período do ano passado.
Rede bancária
Foram registradas três ocorrências a mais neste trimestre (50%), em comparação com os primeiros três meses de 2022. Mesmo com a elevação da estatística, a maioria dos crimes é relacionada ao furto e arrombamento, que resultaram somente na subtração de objetos e materiais das agências, não sendo subtraídos valores dos caixas, quantias em dinheiro e acesso ao cofre. Em nenhum dos casos houve reféns ou vítimas.