{{channel}}
Com menos blocos, foliões tem poucas opções nas ruas de Porto Alegre
Atrações do Carnaval de rua diminuem na Capital após pandemia do coronavírus
O Carnaval de rua de Porto Alegre está menor. Sem o mesmo número de blocos que iam às ruas antes da pandemia da Covid-19, os foliões terão que se contentar com menos opções para este ano. Enquanto isso, representantes de alguns blocos se reuniram no início desta semana com a Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa (SMCEC) para viabilizar o Carnaval de rua na Capital.
A Comissão de Carnaval dos Blocos de Rua de Porto Alegre foi criada na segunda-feira e publicada no Diário Oficial, através da Portaria 50, na última quarta. Com mandato de dois anos, 15 pessoas representam os blocos de rua da Capital - que totalizam 29, de acordo com levantamento do site blocosderua.com.
Já a SMCEC afirma que é um desafio realizar o mapeamento dos grupos, pois "tem blocos comerciais, históricos, políticos, de amigos, tem de tudo".
O secretário adjunto da Secretaria, Clóvis André, confirmou que foi criada uma proposta de edital de fomento aos blocos através do Fundo Municipal de Apoio à Produção Artística de Porto Alegre (Fumproarte). Ele afirma que "não é papel de nenhum poder público financiar um, nem outro bloco, tem que fomentar".
A secretaria espera que também haja recurso externo, para que os blocos possam estender as atividades e manter a cadeia de produção aquecida. "Nosso compromisso é ter um longo calendário festivo ao longo do ano, e um Carnaval organizado", afirma André.
O secretário acredita que a SMCEC trabalha para "desenhar uma política pública que fique perene para os próximos 10 ou 20 anos", e comenta que todos os setores da cultura podem participar dos editais. "A gente precisa garantir voz para as comunidades e reconhecer os talentos de Porto Alegre".