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Educação

- Publicada em 23 de Fevereiro de 2023 às 11:38

Retorno às aulas movimenta escolas estaduais em Porto Alegre

Clima é de otimismo no Colégio Estadual Protásio Alves, onde estudam cerca de 1,3 mil estudantes

Clima é de otimismo no Colégio Estadual Protásio Alves, onde estudam cerca de 1,3 mil estudantes


LUIZA PRADO/JC
Bárbara Lima
Na manhã desta quinta-feira (23), as escolas da rede estadual de ensino abriram as portas para os 780 mil alunos matriculados no Rio Grande do Sul. Em Porto Alegre, o clima é de otimismo no Colégio Estadual Protásio Alves, onde estudam cerca de 1,3 mil estudantes e na Escola Técnica Estadual Irmão São Pedro, com seus 800 estudantes. 
Na manhã desta quinta-feira (23), as escolas da rede estadual de ensino abriram as portas para os 780 mil alunos matriculados no Rio Grande do Sul. Em Porto Alegre, o clima é de otimismo no Colégio Estadual Protásio Alves, onde estudam cerca de 1,3 mil estudantes e na Escola Técnica Estadual Irmão São Pedro, com seus 800 estudantes. 
Por volta das 9h, os alunos do 1º ano do Ensino Médio do Protásio Alves já estavam em um auditório para receber as principais orientações em relação à escola e ao convívio com os colegas. Foram debatidos assuntos como bullying, limpeza do ambiente escolar, novas disciplinas do Novo Ensino Médio, e questões relacionadas a infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).
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Alunos do 1º ano do Ensino Médio receberam orientações sobre temas como bullying e novas disciplinas. Foto: Luiza Prado/JC
O recreio também foi estendido para que os alunos pudessem socializar. A aluna do 1º ano Mariah Nogueira é nova na escola e está gostando bastante. “É bem grande, tem um pátio bem amplo”, disse. Ela está ansiosa para saber como será o primeiro ano do novo Ensino Médio. “Ainda não tenho muita noção de como vai ser, mas já sei que quero seguir pela área da Biologia”, afirmou a estudante.
O professor de sociologia Gilian Vinicius Cidades também está energizado para o início do ano letivo. “Saímos de um período conturbado de pandemia, estou vendo mais vida e vigor na escola, estou otimista”, empolgou-se. Este ano ele também dará disciplinas de gestão de políticas públicas, cultura e tecnologia digital e relações de gênero e vida em sociedade. “Estou empolgado, acho que ainda precisamos de incentivo, mas se abre um campo de possibilidades para trabalhar com os alunos”, ponderou o professor.
Já a diretora da instituição, Eliana Flores, está feliz de ver a escola cheia novamente, embora reconheça os desafios. “Estamos nos preparando para conseguir fazer o melhor para os nossos alunos, inclusive com o novo Ensino Médio. É um ano de muita expectativa, já vi muita coisa mudar no ensino e esperamos que essa reforma dê certo. O ensino muda o mundo”, refletiu. Ela apontou problemas nas estruturas do colégio e o alto índice de depressão entre alunos como os principais obstáculos para este ano. 
 
Na Escola Técnica Estadual Irmão Pedro, localizada no bairro Floresta, o primeiro dia dos cerca de 800 alunos estava mais tranquilo. A escola, que além do Ensino Médio, oferece técnico em secretariado, publicidade e contabilidade, realizou melhorias nas quadras e no espaço de convivência para receber os alunos, mas ainda há problemas, como falta de pessoal, especialmente monitores e bibliotecários. O diretor Cristian Rodrigo Rasche destaca que, além dos cursos atuais, há intenção de abrir mais cursos técnicos e reforça que essa modalidade faz com que os alunos permaneçam na escola. "Muitos saem do Ensino Médio e começam algum técnico aqui na escola", explicou. 
 
É o caso do aluno Jhuan Pedro, que está no terceiro ano do Ensino Médio. Ele pretende fazer psicologia, mas não descarta cursar o curso técnico de Publicidade. "Acho que pode me ajudar com a criatividade", ressaltou ele, que também pretende cantar e tocar, se apresentando localmente. Sobre a escola, ele se diz contente em retornar, pois "se sente bem, a escola é bem clara, com uma boa estrutura, e as quadras estão bonitas", considerou o estudante. Ele também gosta do quadro de professores. A professora de história, Franciele Luvison, acredita que os alunos estão mais motivados. "A gente espera que seja um ano mais proveitoso, que consigamos fazer nosso trabalho com excelência", desejou. 
Em todo o Estado, são 2.341 escolas estaduais de Ensino Médio e Fundamental.
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