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Saúde

- Publicada em 03 de Fevereiro de 2023 às 16:36

RS terá aplicativo para coleta de dados sobre câncer de pele

Exposição excessiva ao sol e sem o uso de filtro solar são fatores de risco para desenvolver a doença

Exposição excessiva ao sol e sem o uso de filtro solar são fatores de risco para desenvolver a doença


AFP/JC
Como parte da programação da Semana Mundial de Combate ao Câncer, será apresentado, na terça-feira (7) um aplicativo para coleta de dados sobre a incidência de câncer de pele no Rio Grande do Sul. O Thummi Skin é uma plataforma dedicada ao tipo de tumor, em especial os melanomas.
Como parte da programação da Semana Mundial de Combate ao Câncer, será apresentado, na terça-feira (7) um aplicativo para coleta de dados sobre a incidência de câncer de pele no Rio Grande do Sul. O Thummi Skin é uma plataforma dedicada ao tipo de tumor, em especial os melanomas.
Desenvolvido pela Thummi, empresa sediada no Tecnopuc, o aplicativo tem como objetivo abastecer o Sistema Único de Saúde (SUS) com informações para a prevenção da doença.
Através de imagens colhidas na plataforma, médicos especialistas poderão diagnosticar e encaminhar os pacientes do SUS para atendimento oncológico. O lançamento do aplicativo será realizado no prédio administrativo do Grupo Hospitalar Conceição (GHC), na avenida Francisco Trein, 596, no bairro Cristo Redentor.
A ideia é agilizar o processo em até dois meses, reduzindo a espera por consultas de oncologia no Sistema Único de Saúde.
A iniciativa é do Instituto de Governança e Controle do Câncer (IGCC), em parceria com o GHC e a prefeitura de Porto Alegre. Além disso, o projeto envolve também a capacitação e a qualificação dos profissionais de atenção básica para o rastreio de pessoas com lesões de pele, bem como o desenvolvimento de melhores práticas que facilitem o diagnóstico precoce do melanoma, que é o mais perigoso e letal entre os tipos de câncer de pele, pois pode provocar metástases (disseminação do tumor para outros órgãos).
Criado em 2021 a partir da iniciativa do City Cancer Challenge Foundation em Porto Alegre, o IGCC é o parceiro local de sustentabilidade do C/Can. Através de uma atuação multissetorial, o IGCC busca transformar a realidade da prevenção e do tratamento do câncer, qualificando as políticas de saúde, aprimorando a governança e atualizando as informações e dados sobre a doença.
Segundo o Ministério da Saúde, o Rio Grande do Sul é o quarto estado com maior incidência de casos de melanoma no País, atrás apenas de São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina.
A pasta estima a incidência de 570 novos casos de melanoma por ano por 100 mil habitantes no Estado. Se descoberta em estágio inicial, a doença tem mais de 90% de chance de cura.
O Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima 8.450 novos casos de melanoma ao ano no Brasil. A média de idade de pessoas diagnosticadas com o tipo de câncer é de 57 anos, enquanto a média é de 67 anos entre os óbitos pela doença.
A exposição excessiva ao sol e sem o uso de filtro solar são fatores de risco para desenvolver câncer de pele. A doença é a mais frequente no Brasil e no mundo No País, corresponde a 27% de todos os tumores malignos do País, de acordo com o Inca.
Além da exposição prolongada e repetida ao sol, principalmente na infância e adolescência, outros fatores de risco são: ter pele e olhos claros, ser albino, ter vitiligo e histórico da doença na família e fazer tratamento com medicamentos imunossupressores.
A orientação dos médicos é que se evite a exposição prolongada ao sol das 10h às 16h e usar proteção adequada, como roupas, bonés ou chapéus de abas largas, óculos escuros com proteção UV, sombrinhas e barracas.
Outra dica é aplicar na pele, antes de se expor ao sol, filtro (protetor) solar com fator de proteção 30, no mínimo. É necessário reaplicar o filtro solar a cada duas horas, durante a exposição ao sol, bem como após mergulho ou grande transpiração. Mesmo filtros solares como a identificação de à prova d’água devem ser reaplicados.
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