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Ar-condicionado estragado no HPS afeta até UTI
Problema afeta os setores da UTI de Trauma, da farmácia e a Central de Material de Esterilização
O sistema de ar-condicionado central do Hospital de Pronto Socorro (HPS) segue com problemas no seu funcionamento, segundo a Associação dos Servidores do Hospital de Pronto Socorro (ASHPS). Por conta disso, três setores da instituição de saúde foram afetados: a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) de Trauma; a Central de Material de Esterilização (CME) e a farmácia.
Segundo a presidente da ASHPS e diretora do Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa), Marília Iglesias, o problema ocorre desde dezembro do ano passado. "As altas temperaturas dos últimos dias tornam o trabalho nas unidades insuportável. Foi permitido que um familiar levasse um ventilador para a UTI de Trauma em função do calor", destaca. No local, existem 10 leitos para pacientes de trauma e queimados.
Marília Iglesias informa que, na semana passada, a temperatura estava em quase 40 graus na unidade. "Estava muito difícil para os funcionários, pacientes e familiares", ressalta. A presidente da ASHPS afirma que o mau funcionamento do sistema de ar-condicionado é um problema recorrente que coloca em risco o atendimento de pacientes, além de submeter os servidores a condições de trabalho insuportáveis. Na semana passada, integrantes dos conselhos Regional de Enfermagem (Coren) e Federal de Enfermagem (Cofen) estiveram na UTI Trauma do HPS onde realizaram a fiscalização e conversaram com funcionários.
Segundo a diretora do Simpa, o ar-condicionado central é de 1992 e não há backup (não existem peças para reposição) e o problema vem sendo denunciado há anos pelos trabalhadores do HPS. "Em pleno verão de janeiro, com temperaturas em Porto Alegre próximas dos 40 graus, novamente o ar-condicionado central do Pronto Socorro apresenta problemas e afeta três setores do hospital", lamenta. Conforme Marília Iglesias, o problema é crônico e recorrente visto que o sistema de ar condicionado central do HPS é velho e inadequado. E não existe ar condicionado reserva. "Essa situação põe em risco o atendimento de pacientes, além de submeter os servidores a condições de trabalho insuportáveis", acrescenta.
Em nota, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) declara que a direção do Hospital de Pronto Socorro (HPS) confirma que um dos aparelhos de ar-condicionado central que atende alguns ambientes do hospital é antigo e sofre com problemas pontuais por queima de peças. O problema já foi relatado pelo próprio hospital em nota no dia 14 dezembro.
Segundo a SMS, todas as medidas foram tomadas para o conserto de forma emergencial. O HPS conta com dois equipamentos e um deles (o que atende o 2⁰ andar) foi o que apresentou problemas. O equipamento é antigo, por isso a aquisição de peças pode levar tempo. A instituição de saúde estuda soluções de aquisição ou aluguel de equipamentos mais modernos. No entanto, de forma que tudo isso necessita ser realizado e planejado para o hospital seguir funcionando mantendo o atendimento a população.