Com a chegada do verão, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Porto Alegre recomenda maior atenção aos sintomas compatíveis com a dengue. Em virtude do aumento do índice de infestação de fêmeas adultas do Aedes Aegypti, a Diretoria de Vigilância em Saúde (DVS) emitiu um alerta aos profissionais de saúde para suspeita de dengue, zika e chikungunya durante o atendimento.
No ano passado, foram confirmados 4.602 casos de dengue na Capital. Destes, quatro registram ocorrência de óbito relacionado à doença. Outros 117 casos suspeitos de 2022 ainda estão em investigação. Não houve confirmação de casos de dengue neste ano.
Em relação à chikungunya, um caso importado foi confirmado em 2022 e nenhum de zika vírus. Em 2023, nenhum caso suspeito destas últimas viroses foi notificado. Os dados de 2023 são parciais, até o dia 4 de janeiro. Ao todo, em 2022, o RS confirmou mais de 66 mil casos de dengue, com 66 óbitos, além de 59 ocorrências de chikungunya e 57 de zika vírus.
A recomendação para quem viaja para locais com confirmação de casos de dengue ou outra doença transmitida pelo mosquito é que refiram o deslocamento na hora do atendimento e utilizem repelentes, orienta a enfermeira Raquel Rosa, chefe da Equipe de Vigilância de Doenças Transmissíveis da DVS.
Pessoas que apresentem febre com duração máxima de sete dias, acompanhada de pelo menos dois dos seguintes sintomas: manchas vermelhas no corpo, dor de cabeça, dores musculares ou nas articulações, dor atrás dos olhos, náuseas, vômitos, vermelhidão nos olhos ou diminuição dos leucócitos (detectado em exame de sangue) devem buscar atendimento médico.