Famosos aderem à rede social Koo após boatos sobre possível fim do Twitter

A decisão dos internautas ocorre em razão das especulações sobre o possível fim do Twitter

Por Folhapress

Sucesso entre brasileiros fez rede social indiana colocar bandeira do Brasil na imagem do perfil
Em meio a crise no Twitter, agravada após as mudanças promovidas pelo novo dono Elon Musk, a rede social Koo ganhou destaque na internet e passou a atrair usuários e famosos desde o fim da noite desta sexta-feira (18).
Fãs da rede social do passarinho, o Youtuber Felipe Neto, o streamer Casimiro, os atores Bruno Gagliasso, Babu Santana, Paulo Vieira, Clarice Falcão, entre outras celebridades, migraram para o aplicativo lançado na Índia, em 2020.
A decisão dos internautas ocorre em razão das especulações sobre o possível fim do Twitter. Enquanto a plataforma Mastodon (conhecida como "Twitter Aberto") ainda gera confusão com seus múltiplos servidores, o aplicativo indiano ganhou a atenção de muita gente com seu design simples e facilidade ao criar uma conta.
Desde o fim da noite de ontem, três dos dez termos mais populares estavam relacionados com as palavras: "Koo App", "O Koo" e "Meu Koo" - o nome inusitado para os brasileiros também ajudou na criação de piadas sobre a rede social em ascensão.
O aplicativo Koo foi criado na Índia há dois anos em meio a tensões do governo de Narenda Modi com o Twitter, na época acusado de favorecer detratores do governo.
O Koo oferece um design parecido com o do microblog comprado por Musk. A estratégia inicial da plataforma era ser utilizada por indianos que falam um dos 19 idiomas oficiais do país (não só o inglês). E, ao mesmo tempo, se aproveitar de turbulências no Twitter para crescer. Em 2021, por exemplo, a rede social entrou rapidamente na Nigéria quando o Twitter foi suspenso no país africano.
De acordo com o site Zeenews, o Koo anunciou na última quarta-feira (18) que se tornou o segundo maior microblog disponível no mundo. A estimativa mais recente aponta que a rede social já tenha chegado a 50 milhões de usuários.
A startup responsável por seu desenvolvimento tem 200 funcionários e já levantou US$ 200 milhões de alguns investidores, incluindo empresas norte-americanas, de acordo com a imprensa estrangeira.
Agora, com as instabilidades do Twitter, a plataforma ataca novamente: além de já trazer suporte para o inglês, o serviço promete que vai funcionar em mais idiomas em breve, inclusive em português.