De acordo com o titular da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (SMUDH) da cidade, Juliano Furquim, a medida foi tomada após análise técnica. “Através da nossa equipe de fiscalização, baseados no código de obras lei 887/2008, foi feita uma vistoria pelo engenheiro da prefeitura, que apontou significativo dano estrutural nas edificações. Diante dessa situação, foi emitido o Termo de Interdição afim de resguardar a segurança no local”, afirma.
Furquim detalha que a empresa apresentou a defesa, pelo Relatório de Sinistro e Ações de Mitigação bem como o Plano de Demolição das edificações, ambos com suas devidas Anotações de Responsabilidade Técnica (ART’s). “Diante disto, a SMDUH, emitirá o devido Alvará de Demolição e continuará fiscalizando as ações”.
A Defesa Civil interditou totalmente a empresa na semana passada, até que apresentasse os laudos e o plano de ação, para evitar outro tipo de acidente. "Estivemos no endereço e solicitamos uma série de documentação. Na sexta-feira (25) recebemos tudo o que foi exigido e, diante disso, estamos estudando o material entregue para que, se tudo estiver dentro do solicitado, façamos a liberação parcial da área atingida pelas chamas para remoção dos resíduos", explica José Murilo, coordenador da Defesa Civil.
A Dorf Ketal é uma das maiores fornecedoras de produtos químicos de processos e aditivos para refinarias, petroquímicas, combustíveis, plásticos, lubrificantes e indústrias de estimulação de óleo. Desde o domingo passado, a Secretaria do Meio Ambiente, juntamente com técnicos da Fundação Estadual de Proteção (Fepam) acompanham a situação para o mapeamento de possíveis danos ambientais. Os órgãos instalaram barreiras de contenção para evitar que o líquido contaminado chegasse ao Rio do Sinos, ação feita também pela Dorf Ketal, que contratou o serviço junto a uma empresa privada.