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Prefeitura de Porto Alegre vê como positivo atos pela não concessão da Redenção
Manifestações a favor do caráter público do Parque da Redenção têm sido realizadas nos últimos dias
Bruna Suptitz/Divulgação/JC
Fabrine Bartz
A prefeitura de Porto Alegre classifica como positivo o movimento que está se formando de pessoas que reivindicam a manutenção do caráter público do Parque da Redenção. No sábado (22), uma roda de conversa sobre a concessão de áreas públicas debateu principalmente o futuro da Redenção. Também está ativo um abaixo assinado com a chamada "S.O.S REDENÇÃO".
Para Ana Pellini, secretária de Parcerias da Capital, as manifestações realizadas nos últimos dias, que são contrárias à proposta de concessão para a iniciativa privada, mostram que há "pessoas engajadas no cuidado" do parque. "Que bom que tem um grupo que quer proteger, cuidar, que se preocupa com o espaço público. Nós pretendemos dialogar com todo mundo", afirma a secretária, convidando os interessados a apresentarem suas sugestões ou mesmo críticas na consulta pública, que segue aberta até o dia 24.
A titular da pasta de parcerias sustenta que para dizer que não quer a concessão, é preciso dizer o motivo - a consulta é esse momento. Também em novembro será realizada uma audiência pública para tratar das áreas que já têm estudo para a concessão: o Parque Marinha do Brasil e o trecho 3 da orla do Guaíba em um lote; o calçadão da Praia do Lami e o Parque Farroupilha - a Redenção - em outro.
Ana inclusive destaca a concessão casada, em que o investimento do setor privado na Zona Sul seria "uma contrapartida social" pela gestão de uma lugar nobre no centro da cidade. "Uma coisa muito importante, que quem mora perto da Redenção talvez não se dê conta, é que a praia do Lami é a praia do cidadão que não pode ir para o litoral. É um lugar belíssimo que tem muita dificuldade", pondera.