Operação que se iniciou em março deste ano, a dragagem no Arroio Dilúvio feita pelo Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) soma 35 mil metros cúbicos de resíduos retirados até o momento. Até dezembro, o departamento pretende chegar até a avenida Getúlio Vargas e o canal da Casa de Bombas 16 (próximo da Rótula das Cuias).
Durante os serviços, já foram retirados 1.637 pneus, carrinhos de supermercado, peças automotivas e uma bicicleta de aluguel. "A dragagem do arroio precisa ser contínua. O Dmae vai executar regularmente o desassoreamento para evitar alagamentos na cidade", afirma o diretor-geral Alexandre Garcia.
Após a remoção dos resíduos, são formadas ilhas nas margens para a decantação do material orgânico e entre 10 a 15 dias encaminhados ao aterro sanitário. "O licenciamento ambiental não permite que seja removido do arroio e já encaminhado ao destino final, por uma questão de saúde e segurança, uma vez que aquele material tem contaminação e seria espalhado por toda a cidade", complementa Garcia.
O departamento está com mais duas frentes de trabalho na Zona Sul e Zona Norte. No bairro Ponta Grossa, está sendo dragado o Arroio do Salso, que tem um histórico de extravasamento na região. Além disso, próximo da Arena, no bairro Navegantes, o canal da Casa de Bombas 5 está sendo limpo, região que também sofre com problemas de alagamentos quando chove.
"Sabemos que levanta cheiro e o acúmulo dos resíduos incomoda os moradores, mas o transtorno é temporário e vai evitar com que muitas casas não sejam atingidas com as cheias", finaliza Garcia.
Quatro pontos do arroio já receberam a ação, são eles: a bacia do Parque Marinha do Brasil, o trecho entre a Cristiano Fischer e a Salvador França, Antônio de Carvalho até Salvador França e Silva Só, terminando na Ramiro Barcelos.