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PORTO ALEGRE

- Publicada em 12 de Agosto de 2022 às 14:35

Primeira loja do segundo piso do Mercado Público reabre neste sábado

A Asposol vende produtos confeccionados por 36 artesãos gaúchos, entre eles, Sueli Lopes

A Asposol vende produtos confeccionados por 36 artesãos gaúchos, entre eles, Sueli Lopes


Mauro Belo Schneider/Especial/JC
Mauro Belo Schneider
As escadas rolantes que levam ao segundo piso do Mercado Público de Porto Alegre, fechado desde 2013 por conta de um incêndio, já registram vai e vem. A primeira loja que volta a funcionar no espaço vai reinaugurar neste sábado (13) para o público. A Associação de Artesões Asposol, que puxará a reocupação da área mais atingida pelo fogo, opera com o conceito de economia solidária.
As escadas rolantes que levam ao segundo piso do Mercado Público de Porto Alegre, fechado desde 2013 por conta de um incêndio, já registram vai e vem. A primeira loja que volta a funcionar no espaço vai reinaugurar neste sábado (13) para o público. A Associação de Artesões Asposol, que puxará a reocupação da área mais atingida pelo fogo, opera com o conceito de economia solidária.
Na manhã desta sexta-feira, o espírito na loja de artesanato era de otimismo, até porque os colaboradores fariam uma celebração à tarde. Artesãos terminavam de preencher as prateleiras com os produtos feitos por profissionais gaúchos e respondiam as dúvidas de quem passava na frente e dava as boas-vindas.
Os produtos comercializados no local devem atrair turistas de outras cidades e porto-alegrenses, pois fazem referência à cultura do Rio Grande do Sul. Há ímãs de geladeira, puxa-sacos, panos de prato, fantoches, chaveiros, bloquinhos, entre outros.
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A Asposol, que tem 18 anos de história, funcionava no Mercado antes do incidente, então, a abertura marca, na verdade, o retorno ao ponto central da cidade.
Sueli Lopes, uma das coordenadoras executivas da Asposol, afirma que 36 artesãos se responsabilizam pelos itens. Dois são homens e o restante, mulheres. Há, ainda, os confeccionados por projetos sociais.
“É muita emoção, uma sensação indescritível. Foram nove anos desta loja fechada, sem essa cor”, diz ela, entre as peças exclusivas.
O desafio, agora, será levar os frequentadores do Mercado a circularem no segundo andar. A artesã Lorena Lourenço acha que o jeito é fazer um trabalho conjunto com agências de turismo e veículos de comunicação. “Já que tem o Cais do Porto ali em baixo, temos que trazer o pessoal para conhecer aqui dentro”, sugere.
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