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Porto Alegre, domingo, 04 de maio de 2025.

Educação

- Publicada em 03 de Agosto de 2022 às 18:49

Servidores da Ufrgs fazem paralisação por flexibilização de horários

Manifestantes se reuniram em frente à reitoria da universidade

Manifestantes se reuniram em frente à reitoria da universidade


Maria Eduarda Welter/JC
Maria Eduarda Welter
Técnicos-administrativos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) realizaram uma paralisação das atividades na tarde desta quarta-feira (3). O objetivo dos trabalhadores é chamar atenção para a necessidade de flexibilização de horários na Universidade.
Técnicos-administrativos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) realizaram uma paralisação das atividades na tarde desta quarta-feira (3). O objetivo dos trabalhadores é chamar atenção para a necessidade de flexibilização de horários na Universidade.
O ato de paralisação teve início às 15h. Às 17h, foi realizada uma manifestação em frente ao prédio da reitoria da Ufrgs; cerca de 50 pessoas estavam no local enquanto a reportagem acompanhou o ato. A paralisação foi convocada pela ASSUFRGS Sindicato. Segundo a entidade, após o fim do Ensino Remoto Emergencial (ERE), a reitoria da Universidade tem se negado a reestabelecer o horário flexibilizado nos setores que já haviam adquirido a medida e a retomada dos trabalhos da Comissão de Flexibilização (COMFLEX).
"Hoje a gente está manifestando a comunidade Universitária que deixou de ser atendida por 12 horas ou mais em vários setores da Universidade, porque o reitor resolveu, da sua própria vontade, não encaminhar um dos nomes de uma comissão que é a comissão que avalia se esses setores podem ter a jornada de seis horas, com o atendimento ininterrupto de 12", explica Gabriel Focking, coordenador-geral da ASSURFGS e técnico-administrativo em Educação no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Ufrgs.
A jornada de trabalho flexibilizada estabelece que trabalhadores que cumprem oito horas de trabalho, com intervalo de duas horas, podem cumprir seis horas seguidas de trabalho, sem fazer a pausa de duas horas. Na prática, os funcionários continuam cumprindo as 30h semanais, portanto, não há redução na remuneração. Essa flexibilização está prevista para setores que precisam cumprir período igual ou superior a 12h ininterruptas, em função de atendimento ao público ou trabalho no período noturno.
Segundo Focking, mais de 30 setores da Universidade aderiam à jornada flexibilizada antes de 2020. "Em março de 2020 a Universidade encerra as atividades presenciais pelo contingenciamento da Covid. Quando retorna em 2022, não tem comissão; os prazos de autorização dos técnicos estavam vencidos; não houve uma recomposição; e isso obrigou os setores a voltar ao regime anterior, que era do atendimento de até oito horas, ou oito horas e meia, em alguns setores que tem uma sensibilidade maior", afirma o coordenador-geral.
"Quem é o maior prejudicado nesse processo? O próprio aluno. O aluno que trabalha principalmente, que vai ficar sem atendimento naquele período da noite", pontua Focking. Segundo ele, isso prejudica a comunidade como um todo, que deixa de ter um atendimento mais estendido.
 
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