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Unisinos atribui fechamento de cursos à crise e à redução de matrículas
Quem está no meio do curso poderá encerrar o que foi contratado
Após a divulgação da notícia de que a Unisinos encerrou 12 programas de pós-graduação e promoveu uma demissão em massa, a comunidade acadêmica postou diversas críticas às decisões nas redes sociais. A partir da repercussão, a universidade enviou um posicionamento ao Jornal do Comércio na tarde desta sexta-feira (22).
Conforme a Unisinos, a crise econômica do País e a redução de matrículas motivou a situação. Alunos que estão cursando mestrados e doutorados, no entanto, não serão prejudicados, segundo a instituição.
Confira abaixo o texto enviado pela assessoria de imprensa:
“O contexto do ensino superior brasileiro mudou radicalmente ao longo dos últimos anos. Houve significativa redução do número de matrículas, resultado da crise econômica do País, da redução expressiva de financiamento público para o ensino superior e da pandemia. Para promover o equilíbrio financeiro da instituição e sua preparação para crescer de forma sustentável nos próximos anos, a Unisinos está adotando algumas ações que envolvem o início do processo de desativação de uma parte de seus programas de pós-graduação.
Os alunos desses programas não serão prejudicados, pois lhes será garantida a continuidade do curso até que concluam sua formação. Cabe destacar que a Universidade seguirá investindo e mantendo sua reconhecida excelência em pesquisa acadêmica por meio de 14 programas de pós-graduação, produzindo conhecimento que gera impacto positivo para a sociedade.
A Unisinos mantém-se inabalável em seu propósito de oferecer educação superior de excelência. A Universidade potencializará seu portfólio de cursos e programas, em permanente conexão com as oportunidades e demandas do mercado, visando contribuir ainda mais para o desenvolvimento do estado do Rio Grande do Sul.”