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- Publicada em 30 de Novembro de 2021 às 19:15

Corsan e Ambiental Metrosul fazem balanço do primeiro ano de parceria na Região Metropolitana de Porto Alegre

Mais de 100 mil atendimentos foram realizados, segundo gestores

Mais de 100 mil atendimentos foram realizados, segundo gestores


KARINE VIANA /DIVULGAÇÃO/JC
Em evento promovido na manhã desta terça-feira (30), a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) celebrou o primeiro ano de parceria público-privada com a Ambiental Metrosul, comemorado nesta quarta-feira (1). Desde que assumiu os serviços de esgotamento sanitário em Alvorada, Cachoeirinha, Canoas, Eldorado do Sul, Esteio, Gravataí, Guaíba, Sapucaia do Sul e Viamão, a Ambiental Metrosul promoveu uma série de mudanças no sistema da região, como a antecipação do começo de obras de universalização do esgoto.
Em evento promovido na manhã desta terça-feira (30), a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) celebrou o primeiro ano de parceria público-privada com a Ambiental Metrosul, comemorado nesta quarta-feira (1). Desde que assumiu os serviços de esgotamento sanitário em Alvorada, Cachoeirinha, Canoas, Eldorado do Sul, Esteio, Gravataí, Guaíba, Sapucaia do Sul e Viamão, a Ambiental Metrosul promoveu uma série de mudanças no sistema da região, como a antecipação do começo de obras de universalização do esgoto.
Na ocasião, os gestores de ambas empresas apresentaram um balanço da operação - que contempla com saneamento cidades da Região Metropolitana, como Canoas e Viamão. Nestes dois municípios, cerca de 20 mil pessoas estão sendo beneficiadas pela antecipação das obras de expansão do sistema com a construção de mais de 30 quilômetros de rede de esgoto.
Atualmente, mais de 55 milhões de litros de esgoto são tratados por dia nas ETEs administradas pela Ambiental Metrosul. Segundo o relatório da empresa, o primeiro ano de operação contou com a execução de 28 mil novas conexões à rede pública, acrescidas aos sistemas existentes, totalizando cerca de 200 mil economias atendidas, beneficiando diretamente 196 mil pessoas.
O período também foi marcado pela entrega dos planos operacionais, investimentos em novas tecnologias, renovação do parque de hidrômetros e gerenciamento do plano de expansão com a elaboração do cronograma de ampliação da cobertura de coleta e tratamento para 87% nos próximos 10 anos.
De acordo com o balanço apresentado, 125 estações de tratamento e bombeamento de esgoto estão sendo recuperadas e modernizadas recebendo desde melhorias prediais (como limpeza, pinturas, nova iluminação etc.) até intervenções operacionais. Também foram feitos, de acordo com a empresa, mais de quatro mil serviços de manutenções corretivas e preventivas nos equipamentos, adequações nos quadros de comandos elétricos e automação dos sistemas; limpeza de decantadores e lagoas, renovação de válvulas e reatores, além da troca e instalação de cerca de 150 bombas.
No encontro desta terça-feira, ocorrido na sede da Metrosul, em Canoas, o presidente da Corsan, Roberto Barbuti, ressaltou que a iniciativa tem caráter inovador no Estado e que apesar do período de implementação da operação ter ocorrido no meio da pandemia de Covid-19, obteve "resultados acima do previsto, beneficiando populações e antecipando metas".
O gestor da Companhia emendou que esta "é a prova" de que há alternativas para agilizar os serviços e atender a população "de forma qualificada, otimizando recursos". "É neste caminho que estamos indo no modelo de privatização da Corsan", ressaltou.
Com a transferência total do sistema de saneamento junto à Companhia em junho deste ano, também entrou em operação a nova estrutura do Centro de Controle Operacional (CCO), com renovação tecnológica e interligação de sistemas. O CCO permite monitorar, 24 horas por dia e em tempo real, o funcionamento das ETEs e EBES, bem como os 2,6 mil quilômetros de rede coletora sob a responsabilidade da Metrosul, o que torna mais rápida a atuação da empresa em caso de intervenções e manutenções durante a operação.
Presente no evento, o prefeito de Canoas, Jairo Jorge, destacou a importância da PPP para o desenvolvimento dos municípios e do Estado. "Estamos colhendo os resultados desta parceria vitoriosa. Celebrando um exemplo que deu certo e que vai dar ainda mais certo com a universalização do saneamento", disse, referindo-se à operação que irá contemplar nove cidades gaúchas até 2040.
Conforme o diretor-presidente da Metrosul, Ângelo Mendes, o "esforço conjunto" com a Corsan pela antecipação das obras já neste ano é um exemplo do "bom relacionamento" entre as empresas, que "seguem no propósito em comum de que cada vez mais a população tenha acesso a um sistema de saneamento de qualidade". A prestação de serviço "ágil" foi outro aspecto destacado no balanço do gestor.
"Foram 105 mil atendimentos realizados no período, uma média de 290 ao dia. As equipes de serviços da Ambiental Metrosul realizaram 20 mil trabalhos de manutenção das redes, reparos, limpeza e desobstrução de tubulações, entre outras intervenções fundamentais para o bom funcionamento do sistema de saneamento", listou Mendes. Também foram trocados 85 mil hidrômetros com idade superior a cinco anos, validade próxima de expirar ou, ainda, com avarias em função das condições de conservação. Até junho de 2022, a previsão é de 206 mil equipamentos sejam substituídos.
Na avaliação do diretor-executivo da Metrosul, Fábio Arruda, a "eficiência operacional neste primeiro ano foi assegurada graças ao engajamento e empenho das equipes que, mesmo em um momento tão atípico e cheio de obstáculos, foram incansáveis em fazer o trabalho dar certo". Já o prefeito de Esteio Leonardo Pascoal afirmou que a parceria traz "muitos resultados" e "muitas expectativas" para o futuro. "Saneamento é uma pauta complexa e é muito gratificante ver que esteja cada vez mais ganhando espaço. Temos convicção de que os resultados que serão apresentados ao longo da PPP significarão melhoria da qualidade de vida das nossas comunidades", disse.
Pelos próximos 10 anos, a Ambiental Metrosul deve ampliar para mais de 87% o número de moradias com a coleta e tratamento de esgoto na Região Metropolitana de Porto Alegre, beneficiando em torno de 1,7 milhão de pessoas. A atuação da parceria público-privada também vai contribuir com a despoluição dos rios Caí, Gravataí e dos Sinos, que estão entre os 10 mais poluídos do país.
Durante o evento, foi apresentado um estudo realizado pelo Instituto Trata Brasil, com avaliação dos efeitos da universalização da coleta e do tratamento de esgoto dessas cidades na próxima década. Serão beneficiados os municípios de Alvorada, Cachoeirinha, Canoas, Eldorado do Sul, Esteio, Gravataí, Guaíba, Sapucaia do Sul e Viamão. Segundo o gestor da Corsan, a universalização deve gerar benefícios em várias áreas, como saúde, meio ambiente, economia, emprego e renda.
"É com 100% de saneamento que vamos devolver o Rio dos Sinos, o Rio Gravataí, ao povo das nossas cidades. Esse é o desafio de todos nós. Há muito a ser feito, mas com força e perseverança, chegaremos lá", concordou Jairo Jorge. Também estavam presentes no encontro desta terça-feira o diretor da Ambiental Metrosul Fábio Arruda; o secretário de habitação de Eldorado do Sul (representando o chefe do Executivo do município), João Ferreira; e colaboradores de agências reguladoras.
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