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Geral

- Publicada em 03 de Março de 2021 às 15:47

Contêiner para receber corpos de mortos da Covid chega a hospital de Porto Alegre

A estrutura ficará no pátio da área interna e dará apoio quando a capacidade do morgue esgotar

A estrutura ficará no pátio da área interna e dará apoio quando a capacidade do morgue esgotar


HOSPITAL MOINHOS DE VENTO/DIVULGAÇÃO/JC
O contêiner para receber corpos de vítimas da Covid-19 estacionou no começo da tarde desta quarta-feira (3) no pátio em um dos principais hospitais de Porto Alegre que enfrenta grande demanda de atendimento e perdas de vidas ligados à pandemia e que exige a estrutura de retaguarda. UTIs em hospitais gaúchos seguem com 100% de ocupação.  
O contêiner para receber corpos de vítimas da Covid-19 estacionou no começo da tarde desta quarta-feira (3) no pátio em um dos principais hospitais de Porto Alegre que enfrenta grande demanda de atendimento e perdas de vidas ligados à pandemia e que exige a estrutura de retaguarda. UTIs em hospitais gaúchos seguem com 100% de ocupação.  
Um caminhão transportou a câmara fria com capacidade para armazenar até oito corpos, segundo o Hospital Moinhos de Vento (HMV), que tem nesta quarta-feira, 130% de lotação em leitos intensivos.
Nessa terça-feira (2), o Rio Grande do Sul teve o maior número de confirmações de mortes em um dia desde abril de 2020. Segundo o painel da Secretaria Estadual da Saúde, 45 foram em Porto Alegre. Nesta quarta, são mais 38 vidas perdidas na Capital. A situação piora dia a dia. Também foram confirmados mais casos da variante P.1 do novo coronavírus, que é mais contagiosa. 
A estrutura ficará no pátio da área interna e dará apoio quando a capacidade do morgue, que é a área em um hospital que recebe os cadáveres para depois liberar para procedimentos de sepultamento, ficar esgotada. O morgue comporta até três corpos. Com o crescimento de óbitos, em função de maior número de internações em UTI e agravamento dos casos, a instituição tem registrado operação no limite.
Além do Moinhos de Vento, outros hospitais da Capital estariam verificando ou tem em seus planos de emergência a busca de suporte desse tipo de equipamento.
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A câmara fria comporta até oito corpos ao mesmo tempo e dará apoio ao necrotério. Foto: HMV/Divulgação
Por nota nessa terça-feira (2), o HMV informou que o "potencial crescimento no número de óbitos" levou a acionar a "expansão programada em plano da estrutura do morgue (necrotério)". Segundo a instituição, mesmo que não venha a ser utilizado, o contêiner será alugado como medida preventiva e necessária.
"Será utilizado somente em caso de real necessidade, considerando a possibilidade de atrasos na retirada dos óbitos por parte das funerárias, realidade essa percebida em outras cidades do Brasil e do mundo. A estrutura atual comporta até três óbitos e está adequada às normas, condições de normalidade e porte do Hospital Moinhos de Vento", destaca o texto.
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